From fb2619859c4202246ddfc114527f410d14ea6d8e Mon Sep 17 00:00:00 2001
From: Bruce Momjian
Date: Mon, 20 Nov 2006 20:58:40 +0000
Subject: [PATCH] Update Brazilian FAQ.
Euler Taveira de Oliveira
---
doc/FAQ_brazilian | 1550 +++++++++++++-------------------
doc/src/FAQ/FAQ_brazilian.html | 1379 ++++++++++++++--------------
2 files changed, 1266 insertions(+), 1663 deletions(-)
diff --git a/doc/FAQ_brazilian b/doc/FAQ_brazilian
index 0f8ddf1925..450b001351 100644
--- a/doc/FAQ_brazilian
+++ b/doc/FAQ_brazilian
@@ -1,11 +1,11 @@
Perguntas Frequentes (FAQ) sobre PostgreSQL
- Última atualização: Dom Jan 9 14:44:04 EDT 2005
+ Última atualização: Sáb Out 14 19:08:19 EDT 2006
- Mantenedor atual: Bruce Momjian (pgman@candle.pha.pa.us)
+ Mantenedor atual: Bruce Momjian (bruce@momjian.us)
- Traduzido por: Euler Taveira de Oliveira (eulerto@yahoo.com.br)
+ Traduzido por: Euler Taveira de Oliveira (euler@timbira.com)
A versão mais recente desse documento pode ser vista em
http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ.html (EN).
@@ -19,242 +19,192 @@
Perguntas Gerais
1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
- 1.2) Qual é a licença do PostgreSQL?
- 1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
- 1.4) Quais portabilidades não-Unix estão disponíveis?
+ 1.2) Quem controla o PostgreSQL?
+ 1.3) Qual é a licença do PostgreSQL?
+ 1.4) Quais plataformas o PostgreSQL pode ser executado?
1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
- 1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
- 1.7) Qual é a última versão?
- 1.8) Que documentação está disponível?
+ 1.6) Qual é a última versão?
+ 1.7) Onde eu posso conseguir suporte?
+ 1.8) Como eu posso submeter um relato de um bug?
1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou
características ausentes?
- 1.10) Como eu posso aprender SQL?
- 1.11) O PostgreSQL está livre do Bug do Milênio?
- 1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
- 1.13) Como eu informo a existência de um bug?
- 1.14) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
- 1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
+ 1.10) Que documentação está disponível?
+ 1.11) Como eu posso aprender SQL?
+ 1.12) Como posso submeter uma correção (patch) ou me juntar a equipe
+ de desenvolvimento?
+ 1.13) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
Perguntas sobre Clientes
- 2.1) Há drivers ODBC para PostgreSQL?
+ 2.1) Quais interfaces estão disponíveis para PostgreSQL?
2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL
com páginas Web?
2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para interagir com usuário?
- 2.4) Quais linguagens estão disponíveis para comunicar-se com o
- PostgreSQL?
Perguntas Administrativas
3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de
/usr/local/pgsql?
- 3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem Bad System
- Call ou uma descarga de memória (core dump). Por que?
- 3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros
- IpcMemoryCreate. Por que? 3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster,
- eu recebo erros IpcSemaphoreCreate. Por que? 3.5) Como eu controlo
- conexões de outras máquinas?
- 3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma
+ 3.2) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
+ 3.3) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma
performance melhor?
- 3.7) Quais características de depuração estão disponíveis?
- 3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento
+ 3.4) Quais características de depuração estão disponíveis?
+ 3.5) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento
conectar?
- 3.9) O que está no diretório pgsql_tmp?
- 3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a
- atualização de versões do PostgreSQL?
- 3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
+ 3.6) Qual é o processo de atualização do PostgreSQL? 3.7) Que tipo de
+ hardware eu devo usar?
Perguntas Operacionais
- 4.1) Qual é a diferença entre cursores binários e normais?
- 4.2) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma
+ 4.1) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma
consulta? Um registro randômico?
- 4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso
- ver no psql?
- 4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de
+ 4.2) Como eu descubro quais tabelas, índices, bancos de dados e
+ usuários estão definidos? Como eu vejo as consultas utilizadas pelo
+ psql para mostrá-los?
+ 4.3) Como você muda o tipo de dado de uma coluna?
+ 4.4) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de
dados?
- 4.5) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de
- dados?
- 4.6) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um
+ 4.5) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um
arquivo texto?
- 4.7) Como eu descubro quais tabelas, índices, bancos de dados e
- usuários estão definidos?
- 4.8) Minhas consultas estão lentas ou não estão utilizando índices.
- Por que?
- 4.9) Como eu vejo como o otimizador de consultas está avaliando minha
+ 4.6) Por que minhas consultas estão lentas? Por que elas não estão
+ utilizando meus índices?
+ 4.7) Como eu vejo como o otimizador de consultas está avaliando minha
consulta?
- 4.10) O que é um índice de árvore R (R-tree)?
- 4.11) O que é um Otimizador Genético de Consultas?
- 4.12) Como eu faço buscas com expressões regulares e buscas com
- expressões regulares sem diferenciar maiúsculas de minúsculas? Como eu
- utilizo um índice para buscas que não diferenciam maiúsculas de
- minúsculas?
- 4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL?
- 4.14) Qual é a diferença entre os vários tipos de dados de caracteres?
- 4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
- 4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
- 4.15.3) currval() não lida com condição de corrida com outros
+ 4.8) Como eu faço buscas com expressões regulares e buscas com
+ expressões regulares sem diferenciar mauúsculas de minúsculas? Como eu
+ utilizo um índice para buscas sem distinguir maiúsculas de minúsculas?
+ 4.9) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL? Como eu
+ posso ordenar por um campo que é NULL ou não?
+ 4.10) Qual é a diferença entre os vários tipos de dado de caracteres?
+ 4.11.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
+ 4.11.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
+ 4.11.3) currval() não lida com condição de corrida com outros
usuários?
- 4.15.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados
+ 4.11.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados
quando uma transação é abortada? Por que há intervalos nos números da
minha sequência/coluna SERIAL?
- 4.16) O que é um OID? O que é um TID?
- 4.17) Qual é o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
- 4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
+ 4.12) O que é um OID? O que é um CTID?
+ 4.13) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
AllocSetAlloc()"?
- 4.19) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
- 4.20) Por que minhas operações com objetos grandes retorna "invalid
- large obj descriptor"?
- 4.21) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
- 4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN estão tão lentas?
- 4.23) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
- 4.24) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
- 4.25) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
- 4.26) Por que eu não posso confiar na criação/remoção de tabelas
- temporárias em funções PL/PgSQL?
- 4.27) Que opções para encriptação estão disponíveis?
-
- Extendendo o PostgreSQL
-
- 5.1) Eu escrevi uma função. Quando eu executo-a no psql, por que ela
- finaliza o programa com descarga de memória (core dump)?
- 5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e funções novas para o
- PostgreSQL?
- 5.3) Como eu escrevo uma função em C que retorna uma tupla?
- 5.4) Eu alterei um arquivo do código-fonte. Por que a recompilação não
- surtiu efeito?
+ 4.14) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
+ 4.15) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
+ 4.16) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
+ 4.17) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
+ 4.18) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
+ 4.19) Por que eu obtenho erros "relation with OID ###### does not
+ exist" ao acessar tabelas temporárias em funções PL/PgSQL?
+ 4.20) Quais soluções de replicação estão disponíveis?
+ 4.21) Por que os nomes de minhas tabelas e colunas não são
+ reconhecidos em minha consulta?
_________________________________________________________________
Perguntas Gerais
- 1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
-
- PostgreSQL é pronunciado Post-Gres-Q-L.
-
- PostgreSQL é um melhoramento do sistema de gerência de banco de dados
- POSTGRES (e também é, às vezes, chamado simplesmente de "Postgres"),
- um protótipo de pesquisa de um SGBD de última geração. Enquanto o
- PostgreSQL retém a modelagem de dados poderosa e a grande quantidade
- de tipos de dados do POSTGRES, ele substituiu a linguagem de consulta
- PostQuel com um subconjunto extendido do SQL. PostgreSQL é livre e o
- código-fonte completo está disponível.
+ 1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
+
+ PostgreSQL é pronunciado Post-Gres-Q-L, e é, às vezes, referido apenas
+ como Postgres. Um arquivo de áudio está disponível em formato MP3 para
+ aqueles que gostariam de ouvir a pronúncia.
+
+ O PostgreSQL é um sistema de banco de dados objeto-relacional que tem
+ as características de sistemas de bancos de dados comerciais
+ tradicionais com melhoramentos encontrados nos sistemas SGBDs de
+ próxima geração. PostgreSQL é livre e o código-fonte completo está
+ disponível.
O desenvolvimento do PostgreSQL é feito por um grupo de
- desenvolvedores que estão inscritos na lista de e-mails de
- desenvolvimento do PostgreSQL. O coordenador atual é Marc G. Fournier
- (scrappy@PostgreSQL.org). (Veja a seção 1.6 para saber como se juntar
- ao grupo). O grupo é responsável por todo o desenvolvimento do
- PostgreSQL. É um projeto da comunidade e não é controlado por nenhuma
- empresa. Para se juntar ao grupo, veja a FAQ do desenvolvedor em
+ desenvolvedores voluntários (na sua maioria) espalhados pelo mundo e
+ que se comunicam via Internet. É um projeto da comunidade e não é
+ controlado por nenhuma empresa. Para se envolver, veja a FAQ do
+ desenvolvedor em
http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_DEV.html
- Os autores do PostgreSQL 1.01 foram Andrew Yu e Jolly Chen. Muitos
- outros contribuiram para portar, testar, depurar e melhorar o código.
- O código original do Postgres, do qual o PostgreSQL foi derivado, foi
- um esforço de muitos estudantes de graduação e pós-graduação e uma
- equipe de programadores trabalhando sobre a direção do Professor
- Michael Stonebraker na Universidade da Califónia em Berkeley.
-
- O nome original do software em Berkeley era Postgres. Quando o SQL foi
- adicionado em 1995, seu nome foi mudado para Postgres95. O nome foi
- mudado no fim de 1996 para PostgreSQL.
+ 1.2) Quem controla o PostgreSQL?
+
+ Se você está procurando por um mantenedor, comitê central ou empresa
+ controladora do PostgreSQL, desista --- não há um(a). Nós temos um
+ comitê core e committers CVS, mas estes grupos são mais para questões
+ administrativas do que controle. O projeto é direcionado pela
+ comunidade de desenvolvedores e usuários, que qualquer um pode se
+ juntar. Tudo o que você precisa é se inscrever nas listas de discussão
+ e participar das discussões. Veja a FAQ do desenvolvedor para obter
+ informações como se envolver com o desenvolvimento do PostgreSQL.
+
+ 1.3) Qual é a licença do PostgreSQL?
+
+ O PostgreSQL é distribuído sob a licença BSD clássica. Basicamente,
+ ela permite que usuários façam qualquer coisa com o código, incluindo
+ revender os binários sem o código-fonte. A única restrição é que você
+ não nos responsabilize legalmente por problemas com o programa de
+ computador. Há também a exigência de que esta licença apareça em todas
+ as cópias do programa de computador. Aqui está a licença BSD que
+ usamos atualmente:
- 1.2) Qual é a licença do PostgreSQL?
-
PostgreSQL está sujeito a seguinte licença:
- PostgreSQL Sistema de Gerência de Banco de Dados
+ PostgreSQL Data Base Management System
Portions Copyright (c) 1996-2006, PostgreSQL Global Development Group
- Portions Copyright (c) 1994-6 Regents of the University of California
-
- Permissão de uso, cópia, modificação e distribuição desse software e
- sua documentação para qualquer propósito, sem taxa, e sem um acordo
- escrito está concedida por esse meio, contanto que a nota da licença
- acima, esse parágrafo e os dois parágrafos seguintes apareçam em todas
- as cópias.
-
- EM NENHUM EVENTO A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA SERÁ RESPONSÁVEL POR
- QUALQUER PARTIDO EM DANOS DIRETOS, INDIRETOS, ESPECIAIS, INCIDENTAIS
- OU CONSEQUENTES, INCLUINDO PERDA DE LUCROS, SURGIDOS A PARTIR DO USO
- DO SOFTWARE E DE SUA DOCUMENTAÇÃO, MESMO SE A UNIVERSIDADE DA
- CALIFÓRNIA ESTIVER SIDO AVISADA DA POSSIBILIDADE DE TAL DANO.
-
- A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA ESPECIFICADAMENTE NÃO DÁ NENHUMA
- GARANTIA, INCLUINDO, MAS NÃO LIMITADO A, GARANTIAS IMPLÍCITAS DE
- COMERCIALIZAÇÃO E ATENDIMENTO DE PROPÓSITO PARTICULAR. O SOFTWARE É
- FORNECIDO ABAIXO "COMO É", E A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA NÃO TEM
- OBRIGAÇÃO DE FORNECER MANUTENÇÃO, SUPORTE, ATUALIZAÇÕES, MELHORIAS OU
- MODIFICAÇÕES.
-
- O que está descrito acima é a licença BSD, uma licença de código
- aberto clássica. Ela não tem restrições de como o código pode ser
- utilizado. Nós gostamos dela e não temos intenções de mudá-la.
-
- 1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
-
+ Portions Copyright (c) 1994-1996 Regents of the University of
+ California
+
+ Permission to use, copy, modify, and distribute this software and its
+ documentation for any purpose, without fee, and without a written
+ agreement is hereby granted, provided that the above copyright notice
+ and this paragraph and the following two paragraphs appear in all
+ copies.
+
+ IN NO EVENT SHALL THE UNIVERSITY OF CALIFORNIA BE LIABLE TO ANY PARTY
+ FOR DIRECT, INDIRECT, SPECIAL, INCIDENTAL, OR CONSEQUENTIAL DAMAGES,
+ INCLUDING LOST PROFITS, ARISING OUT OF THE USE OF THIS SOFTWARE AND
+ ITS DOCUMENTATION, EVEN IF THE UNIVERSITY OF CALIFORNIA HAS BEEN
+ ADVISED OF THE POSSIBILITY OF SUCH DAMAGE.
+
+ THE UNIVERSITY OF CALIFORNIA SPECIFICALLY DISCLAIMS ANY WARRANTIES,
+ INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF
+ MERCHANTABILITY AND FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE SOFTWARE
+ PROVIDED HEREUNDER IS ON AN "AS IS" BASIS, AND THE UNIVERSITY OF
+ CALIFORNIA HAS NO OBLIGATIONS TO PROVIDE MAINTENANCE, SUPPORT,
+ UPDATES, ENHANCEMENTS, OR MODIFICATIONS.
+
+ 1.4) Quais plataformas o PostgreSQL pode ser executado?
+
Em geral, qualquer plataforma moderna compatível com Unix deve ser
capaz de executar o PostgreSQL. As plataformas que foram testadas
antes do lançamento de uma versão são listadas nas instruções de
instalação.
- 1.4) Quais portabilidades não-Unix estão disponíveis?
-
- Iniciando com a versão 8.0, o PostgreSQL agora pode ser executado
- nativamente nos sistemas operacionais Microsoft Windows baseados no NT
- tais como Win2000, WinXP e Win2003. Um instalador está disponível em
- http://pgfoundry.org/projects/pginstaller Versões do Windows baseados
- no MSDOS (Win95, Win98, WinMe) podem executar o PostgreSQL utilizando
+ O PostgreSQL também executa nativamente nos sistemas operacionais
+ Microsoft Windows baseados no NT tais como Win200 SP4, WinXP e
+ Win2003. Um instalador pré-empacotado está disponível em
+ http://pgfoundry.org/projects/pginstaller. Versões do Windows baseadas
+ no MS-DOS (Win95, Win98, WinMe) podem executar o PostgreSQL utilizando
o Cygwin.
- Há também um porte para Novell Netware 6 em http://forge.novell.com e
- uma versão para OS/2 (eComStation) em
+ Há também uma versão para o Novell Netware 6 em
+ http://forge.novell.com e uma versão para OS/2 (eComStation) em
http://hobbes.nmsu.edu/cgi-bin/h-search?sh=1&button=Search&key=postgre
SQL&stype=all&sort=type&dir=%2F.
- 1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
-
- O servidor ftp principal do PostgreSQL é ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub.
- Para obter a relação de servidores espelhos (mirrors), consulte nosso
- website.
-
- 1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
-
- A lista de discussão principal é: pgsql-general@PostgreSQL.org. Ela
- está disponível para discussões relacionadas ao PostgreSQL. Para se
- inscrever, envie um e-mail com as seguintes linhas no corpo (não envie
- no assunto):
- subscribe
- end
-
- para pgsql-general-request@PostgreSQL.org.
+ 1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
+
+ Via navegador web, utilize http://www.postgresql.org/ftp/ e via ftp,
+ utilize ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub/.
- Há também uma lista síntese (digest) disponível. Para se inscrever,
- envie um e-mail para: pgsql-general-digest-request@PostgreSQL.org com
- o seguinte corpo:
- subscribe
- end
-
- Sínteses (Digests) são enviadas aos membros dessa lista quando a lista
- receber cerca de 30k em mensagens.
-
- A lista de discussão sobre bugs está disponível. Para se inscrever,
- envie um e-mail para pgsql-bugs-request@PostgreSQL.org com o seguinte
- corpo:
- subscribe
- end
-
- Há também uma lista de discussão dos desenvolvedores disponível. Para
- se inscrever, envie um e-mail para
- pgsql-hackers-request@PostgreSQL.org com o seguinte corpo:
- subscribe
- end
-
- Outras listas de discussões e informações sobre o PostgreSQL podem ser
- encontradas na homepage do PostgreSQL em:
+ 1.6) Qual é a última versão?
+
+ A última versão do PostgreSQL é a versão 8.1.5.
+
+ Nós planejamos lançar versões novas a cada ano com versões corretivas
+ em alguns meses.
+
+ 1.7) Onde eu posso conseguir suporte?
+
+ A comunidade do PostgreSQL fornece assistência a muitos de seus
+ usuários via e-mail. O principal sítio web para inscrição nas listas
+ de e-mail é http://www.postgresql.org/community/lists/. As listas
+ general e bugs são um bom lugar para início.
- http://www.PostgreSQL.org
-
O principal canal de IRC é o #postgresql na Freenode
(irc.freenode.net). Para se conectar você pode utilizar o comando Unix
irc -c '#postgresql' "$USER" irc.freenode.net ou utilizar qualquer
@@ -263,110 +213,120 @@
PostgreSQL na EFNet.
Uma lista de empresas que prestam suporte comercial está disponível em
- http://techdocs.postgresql.org/companies.php.
-
- 1.7) Qual é a última versão?
-
- A última versão do PostgreSQL é a versão 7.4.6.
+ http://www.postgresql.org/support/professional_support.
- Nós planejamos lançar versões novas a cada seis ou oito meses.
+ 1.8) Como eu informo a existência de um bug?
+
+ Visite o formulário que reporta bugs do PostgreSQL em
+ http://www.postgresql.org/support/submitbug.
- 1.8) Que documentação está disponível?
-
- Vários manuais, páginas de manuais (man pages) e alguns exemplos para
- teste estão incluídos na distribuição. Veja o diretório /doc. Você
- pode acessar os manuais online em http://www.PostgreSQL.org/docs.
+ Verifique também o nosso ftp ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub para ver se
+ há uma versão mais recente do PostgreSQL.
+
+ Bugs submetidos utilizando o formulário ou informado a qualquer lista
+ de discussão do PostgreSQL tipicamente gera uma das seguintes
+ respostas:
+ * Não é um bug e o porquê
+ * É um bug conhecido e já está na lista de AFAZERES (TODO)
+ * O bug foi corrigido na versão atual
+ * O bug foi corrigido mas não foi empacotado em um versão oficial
+ * Um pedido foi feito para obter informações detalhadas:
+ + Sistema Operacional
+ + Versão do PostgreSQL
+ + Exemplo de teste que reproduz o bug
+ + Informações sobre depuração
+ + Saída reconstituidora de vestígios (backtrace) do depurador
+ * O bug é novo. O seguinte pode ocorrer:
+ + Uma correção é criada e será incluída na próxima versão
+ + O bug não pode ser corrigido imediatamente e é adicionado a
+ lista de AFAZERES (TODO)
+
+ 1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou funcionalidades
+ ausentes?
+
+ O PostgreSQL suporta um subconjunto extendido do SQL:2003. Veja nossa
+ lista de AFAZERES (TODO) que contém bugs conhecidos, funcionalidades
+ ausentes e planos futuros.
+
+ Uma solicitação de funcionalidade geralmente resulta em uma das
+ seguintes respostas:
+ * A funcionalidade já está na lista de AFAZERES (TODO)
+ * A funcionalidade não é desejável porque:
+ + Ela duplica uma funcionalidade existente que já segue o
+ padrão SQL
+ + A funcionalidade aumentará a complexidade do código mas
+ adicionará pouco benefício
+ + A funcionalidade será insegura ou não-confiável
+ * A nova funcionalidade é adicionada a lista de AFAZERES (TODO)
+
+ O PostgreSQL não utiliza sistema de acompanhamento de bugs porque nós
+ achamos mais eficiente responder diretamente o e-mail e manter a lista
+ de AFAZERES (TODO) atualizada. Na prática, bugs não duram muito no
+ programa; e bugs que afetam uma grande quantidade de usuários são
+ corrigidos rapidamente. O único lugar para encontrar todas as
+ mudanças, melhorias e correções em uma versão do PostgreSQL é ler as
+ mensagens de log do CVS. Até mesmo as notas de lançamento não listam
+ todas as mudanças feitas no programa.
+
+ 1.10) Que documentação está disponível?
+
+ O PostgreSQL inclui vasta documentação, incluindo um manual extenso,
+ páginas de manuais (man pages) e alguns exemplos teste. Veja o
+ diretório /doc. Você também pode pesquisar os manuais online em
+ http://www.PostgreSQL.org/docs.
Há dois livros sobre PostgreSQL disponíveis online em
- http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html e
+ http://www.postgresql.org/docs/books/awbook.html e
http://www.commandprompt.com/ppbook/. Há uma lista de livros sobre
- PostgreSQL disponíveis para compra em
- http://techdocs.PostgreSQL.org/techdocs/bookreviews.php. Há também uma
- coleção de artigos técnicos sobre PostgreSQL em
- http://techdocs.PostgreSQL.org/.
+ PostgreSQL disponíveis para compra. Um dos mais populares é o do Korry
+ Douglas. Uma lista de análise sobre os livros pode ser encontrada em
+ http://techdocs.PostgreSQL.org/techdocs/bookreviews.php.
O programa cliente de linha de comando psql tem alguns comandos \d
- para mostrar informação sobre tipos, operadores, funções, agregações,
- etc. Use \? para mostrar os comandos disponíveis.
-
- Nosso web site contém ainda mais documentação.
-
- 1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou características
- ausentes?
-
- PostgreSQL suporta um subconjunto extendido do SQL-92. Veja a nossa
- lista de afazeres (TODO) para saber sobre bugs conhecidos,
- características ausentes e planos futuros.
-
- 1.10) Como eu posso aprender SQL?
-
- O livro "The PostgreSQL book" em
- http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html ensina SQL. Há outro livro
- sobre PostgreSQL em http://www.commandprompt.com/ppbook. Há bons
- tutoriais em http://www.intermedia.net/support/sql/sqltut.shtm, ,
- http://ourworld.compuserve.com/homepages/graeme_birchall/HTM_COOK.HTM,
- e em http://sqlcourse.com.
-
- Outro é o "Teach Yourself SQL in 21 Days, Second Edition" em
- http://members.tripod.com/er4ebus/sql/index.htm
-
- Muitos dos nossos usuários gostam do The Practical SQL Handbook,
- Bowman, Judith S., et al., Addison-Wesley. Outros gostam do The
- Complete Reference SQL, Groff et al., McGraw-Hill.
-
- 1.11) O PostgreSQL está livre do Bug do Milênio?
-
- Sim, nós podemos manipular datas após o ano 2000 AD e antes do ano
- 2000 BC.
-
- 1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
-
- Primeiramente, faça o download do código-fonte e leia a documentação
- para Desenvolvedores do PostgreSQL no nosso website ou na
- distribuição. Depois, se inscreva nas lista de discussão pgsql-hackers
- e pgsql-patches. Então submeta patches de alta qualidade para
- pgsql-patches.
-
- Há algumas pessoas que tem privilégios para fazer mudanças (commit) na
- árvore CVS do PostgreSQL. Cada um deles submeteram tantos patches de
- alta qualidade que foi impossível para os committers continuarem a
- fazerem as mudanças, e então nós confiamos que os patches que eles
- submetem são de alta qualidade.
-
- 1.13) Como eu informo a existência de um bug?
-
- Visite o formulário que reporta bugs do PostgreSQL em
- http://www.postgresql.org/support/submitbug.
-
- Verifique também o nosso ftp ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub para ver se
- há uma versão mais recente do PostgreSQL ou patches.
-
- 1.14) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
-
- Há várias maneiras de se medir um software: características,
+ para mostrar informações sobre tipos, operadores, funções, agregações,
+ etc. - utilize \? para mostrar os comandos disponíveis.
+
+ Nosso sítio web contém ainda mais documentação.
+
+ 1.11) Como eu posso aprender SQL?
+
+ Primeiro, considere os livros específicos sobre PostgreSQL mencionados
+ acima. Outro é o "Teach Yourself SQL in 21 Days, Second Edition" e
+ http://members.tripod.com/er4ebus/sql/index.htm. Muitos de nossos
+ usuários gostam do The Practical SQL Handbook, Bowman, Judith S., et
+ al., Addison-Wesley. Outros do The Complete Reference SQL, Groff et
+ al., McGraw-Hill.
+
+ Há também bons tutoriais disponíveis online:
+ * http://www.intermedia.net/support/sql/sqltut.shtm
+ * http://sqlcourse.com
+ * http://www.w3schools.com/sql/default.asp
+ * http://mysite.verizon.net/Graeme_Birchall/id1.html
+
+ 1.12) Como posso submeter uma correção (patch) ou me juntar a equipe de
+ desenvolvimento?
+
+ Veja a FAQ do Desenvolvedor.
+
+ 1.13) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
+
+ Há várias maneiras de se medir um software: funcionalidades,
performance, confiabilidade, suporte e preço.
- Características
+ Funcionalidades
PostgreSQL tem muitas características presentes em muitos SGBDs
comerciais como transações, subconsultas, gatilhos, visões,
- integridade referencial de chave estrangeira e travamento
- (lock) sofisticado. Nós temos algumas características que eles
- não tem, como tipos definidos pelo usuário, herança, regras e
+ integridade referencial de chave estrangeira e bloqueio (lock)
+ sofisticado. Nós temos algumas funcionalidades que eles não
+ tem, como tipos definidos pelo usuário, herança, regras e
controle de concorrência de múltiplas versões para reduzir
- travamentos (locks).
+ bloqueios (locks).
Performance
A performance do PostgreSQL é comparável a outros bancos de
dados comerciais e de código livre. Ele é mais rápido em
- algumas coisas, mais lento em outras. Comparado ao MySQL ou
- sistemas de bancos de dados "leves", nós somos mais rápidos com
- múltiplos usuários, consultas complexas e carga de consultas de
- leitura/escrita. MySQL é mais rápido para consultas simples com
- SELECT feitas por poucos usuários. É claro que o MySQL não tem
- muitas das características mencionadas na seção Características
- acima. Nós desenvolvemos buscando confiabilidade e
- características, e nós continuamos a melhorar a performance a
- cada versão.
+ algumas coisas, mais lento em outras. Nossa performance é
+ geralmente +/- 10% comparada a de outros bancos de dados.
Confiabilidade
Nós sabemos que um SGBD deve ser confiável ou ele é inútil. Nós
@@ -387,320 +347,155 @@
manuais e o código fonte faz com que o suporte do PostgreSQL
seja superior ao de outros SGBDs. Há suporte comercial por
incidente disponíveis para aqueles que precisam de um. (Veja
- seção 1.6 da FAQ.)
+ seção 1.7 da FAQ.)
Preço
Nós somos livres para uso dele tanto comercial quanto não
comercial. Você pode adicionar nosso código ao seu produto sem
- limitações, exceto aquelas descritas na nossa licença
- compatível com a licença BSD mencionada acima.
-
- 1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
-
- PostgreSQL teve sua primeira infra-estrutura em 1996 quando iniciamos.
- Somos todos gratos ao Marc Fournier, que criou e gerenciou esta
- infra-estrutura ao longo dos anos.
-
- Infra-estrutura de qualidade é muito importante em um projeto de
- código aberto. Ela previne descontinuidades que podem facilmente
- descontinuar o andamento do projeto.
-
- É claro, que a infra-estrutura não é barata. Há vários custos iniciais
- e mensais que são necessários para manté-la. Se você ou sua empresa
- tem dinheiro que pode ser doado para ajudar a financiar esse esforço,
- acesse http://store.pgsql.com/shopping/ e faça uma doação.
-
- Embora a página mencione PostgreSQL, Inc, a "contribuição" é somente
- para apoiar o projeto PostgreSQL e não financia nenhuma empresa
- específica. Se você preferir, você pode enviar um cheque para o
- endereço de contato.
-
- Se você tiver uma história de sucesso sobre o PostgreSQL, envie-a para
- nossa lista advocacy em pgsql-advocacy@postgresql.org.
+ limitações, exceto aquelas descritas na nossa licença BSD
+ mencionada acima.
_________________________________________________________________
Perguntas sobre Clientes
- 2.1) Há drivers ODBC para PostgreSQL?
-
- Há dois drivers ODBC disponíveis, PsqlODBC e o OpenLink ODBC.
-
- Você pode fazer o download do PsqlODBC em
- http://gborg.postgresql.org/project/psqlodbc/projdisplay.php.
-
- OpenLink ODBC pode ser conseguido em http://www.openlinksw.com. Ele
- trabalha com cliente ODBC padrão, então você poderá ter o ODBC para
- PostgreSQL disponível em toda plataforma que eles suportam (Win, Mac,
- Unix, VMS).
-
- Eles provavelmente venderão seu produto para pessoas que precisam de
- um suporte de qualidade, mas uma versão gratuita estará sempre
- disponível. Por favor envie perguntas para postgres95@openlink.co.uk.
-
- 2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL com
- páginas Web?
-
+ 2.1) Quais interfaces estão disponíveis para PostgreSQL?
+
+ A instalação do PostgreSQL inclui somente as interfaces C e C
+ embutida. Todas as outras interfaces são projetos independentes que
+ podem ser obtidos separadamente; sendo separados permitem que eles
+ tenham suas próprias datas de lançamento e time de desenvolvedores.
+
+ Algumas linguagens de programação como PHP incluem uma interface para
+ PostgreSQL. Interfaces para linguagens como Perl, TCL, Python e muitas
+ outras estão disponíveis em http://gborg.postgresql.org na seção de
+ Drivers/Interfaces ou via busca na Internet.
+
+ 2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL com
+ páginas Web?
+
Uma boa introdução para páginas web que utilizam bancos de dados pode
ser vista em: http://www.webreview.com
- Para integração na Web, PHP é uma excelente interface. Ele está em
- http://www.php.net.
-
- Para casos complexos, muitos usam a Interface Perl e CGI.pm ou
- mod_perl.
-
- 2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para iteragir com o usuário?
-
- Sim, há várias interfaces gráficas para PostgreSQL disponíveis. Entre
- elas o PgAccess http://www.pgaccess.org), pgAdmin III
- (http://www.pgadmin.org, RHDB Admin (http://sources.redhat.com/rhdb/
- ), TORA (http://www.globecom.net/tora/, parcialmente comercial) e o
- Rekall ( http://www.thekompany.com/products/rekall/, proprietária). Há
- também o PhpPgAdmin ( http://phppgadmin.sourceforge.net/ ), uma
- interface web para PostgreSQL.
-
- Veja http://techdocs.postgresql.org/guides/GUITools para uma lista
- mais detalhada.
-
- 2.4) Quais linguagens estão disponíveis para comunicar-se com PostgreSQL?
-
- Muitas linguagens de programação populares contém uma interface para
- PostgreSQL. Verifique a lista de extensões (módulos) da sua linguagem
- de programação.
-
- As seguintes interfaces estão incluídas na distribuição do PostgreSQL:
- * C (libpq)
- * Embedded C (ecpg)
- * Java (jdbc)
- * Python (PyGreSQL)
- * TCL (libpgtcl)
-
- Interfaces adicionais estão disponíveis em http://gborg.postgresql.org
- na seção de Drivers/Interfaces.
+ Para integração na Web, PHP (http://www.php.net) é uma excelente
+ interface.
+
+ Para casos complexos, muitos usam a Interface Perl e DBD::Pg com
+ CGI.pm ou mod_perl.
+
+ 2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para iteragir com o usuário?
+
+ Há um vasto número de Ferramentas Gráficas (GUI), que estão
+ disponíveis para o PostgreSQL, comerciais e de desenvolvedores de
+ código aberto. Uma lista detalhada pode ser encontrada em Documentação
+ da Comunidade PostgreSQL
_________________________________________________________________
Perguntas Administrativas
- 3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de
- /usr/local/pgsql?
-
+ 3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de /usr/local/pgsql?
+
Especifique a opção --prefix quando executar o configure.
- 3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem Bad System Call ou
- uma descarga de memória (core dump). Por que?
-
- Isto pode ser vários problemas, mas primeiro verifique se você tem
- extensões do System V instaladas no seu kernel. PostgreSQL requer
- suporte no kernel a memória compartilhada e semáforos.
-
- 3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros IpcMemoryCreate.
- Por que?
-
- Você não configurou a memória compartilhada corretamente no seu kernel
- ou você precisa aumentar a memória compartilhada disponível no seu
- kernel. A quantidade exata que você precisa vai depender da
- arquitetura e de quantos buffers e processos do servidor você
- configurou para o postmaster. Muitos sistemas, com o número padrão de
- buffers e processos, precisam de aproximadamente 1 MB. Veja a seção
- PostgreSQL Administrator's Guide/Server Run-time Environment/Managing
- Kernel Resources para mais informação sobre memória compartilhada e
- semáforos.
-
- 3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros
- IpcSemaphoreCreate. Por que?
-
- Se a mensagem de erro é IpcSemaphoreCreate: semget failed (No space
- left on device) então o seu kernel não está configurado com o número
- de semáforos suficientes. O Postgres precisa de um semáforo por
- processo do servidor. Uma solução temporária é iniciar o postmaster
- com um limite pequeno de processos do servidor. Utilize -N com o
- parâmetro menor do que o padrão (32). Uma solução permanente seria
- aumentar os parâmetros do kernel SEMMNS e SEMMNI.
-
- Semáforos inoperantes podem também causar danos durante intenso acesso
- ao banco de dados.
-
- Se a mensagem é outra coisa, você possivelmente não tem suporte a
- semáforo configurado no seu kernel. Veja o Guia do Administrador para
- mais informação sobre memória compartilhada e semáforos.
-
- 3.5) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
-
+ 3.2) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
+
Por padrão, o PostgreSQL só permite conexões da máquina local
utilizando soquetes de domínio Unix ou conexões TCP/IP. Outras
máquinas não poderão conectar-se a menos que você modifique
- listen_addresses no postgresql.conf, e habilite a autenticação por
- máquina modificando o arquivo $PGDATA/pg_hba.conf.
-
- 3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance
- melhor?
-
- Certamente, índices podem acelerar consultas. O comando EXPLAIN
- ANALYZE permite que você veja como o PostgreSQL está interpretando a
- consulta, e quais os índices são utilizados.
-
- Se você está fazendo muitos INSERTs, considere fazê-los em lote
- utilizando o comando COPY. Isso é mais rápido do que INSERTs
- individuais. Segundo, sentenças que não estão em um bloco de transação
- BEGIN WORK/COMMIT são consideradas com se estivessem em sua própria
- transação. Considere executar várias sentenças em um mesmo bloco de
- transação. Isso reduz a quantidade de transações. Também, considere
- remover e criar índices novamente quando estiver fazendo muitas
- mudanças nos dados.
-
- Há várias opções de ajuste em Administration Guide/Server Run-time
- Environment/Run-time Configuration. Você pode desabilitar o fsync()
- utilizando a opção fsync. Isso irá impedir que fsync()s enviem os
- dados para disco após cada transação.
-
- Você pode utilizar a opção shared_buffers para aumentar o número de
- buffers de memória compartilhada utilizados pelos processos do
- servidor. Se você definiu este parâmetro com um valor muito alto, o
- postmaster pode não iniciar porque você excedeu o limite de espaço de
- memória compartilhada do kernel. Cada buffer é de 8K e o padrão é de
- 1000 buffers.
-
- Você também pode utilizar a opção sort_mem (no PostgreSQL 8.0:
- work_mem) para aumentar a máxima quantidade de memória utilizada pelo
- processo servidor para cada ordenação temporária. O valor padrão é
- 1024 (ou seja 1MB).
-
- Você também pode utilizar o comando CLUSTER para agrupar dados em
- tabelas para combinar um índice. Veja o manual sobre CLUSTER para mais
- informação.
-
- 3.7) Quais características de depuração estão disponíveis?
-
- PostgreSQL tem várias características que relatam informações que
- podem ser valiosas para fins de depuração.
-
- Primeiro, execute o configure com a opção --enable-cassert, muitos
- assert()s monitoram o progresso do núcleo (backend) e finalizam o
- programa quando alguma coisa inesperada acontece.
-
- O postmaster e o postgres tem várias opções de depuração disponíveis.
- Primeiro, quando iniciar o postmaster, tenha certeza que você enviou a
- saida padrão e a saída de erro padrão para um arquivo de log, como em:
- cd /usr/local/pgsql
- ./bin/postmaster >server.log 2>&1 &
-
- Isso irá criar um arquivo server.log no diretório raiz do PostgreSQL.
- Este arquivo conterá informações úteis sobre problemas ou erros
- encontrados pelo servidor. O Postmaster tem uma opção -d que permite
- que informações mais detalhadas sejam relatadas. A opção -d é
- acompanhada por um número que indica o nível de depuração. Esteja
- alerta de que alto nível de depuração gera grandes arquivos de log.
-
- Se o postmaster não está sendo executado, você pode executar o núcleo
- do postgres a partir da linha de comando, e digitar a sua sentença SQL
- diretamente. Isso é recomendado somente para fins de depuração. Note
- que uma nova linha termina a consulta, e não um ponto-e-vírgula. Se
- você compilou com símbolos de depuração, você pode utilizar um
- depurador para ver o que está acontecendo. Como o núcleo (backend) não
- foi iniciado a partir do postmaster, ele não está executando em um
- ambiente idêntico e problemas de iteração com o núcleo/travamento não
- podem ser reproduzidos.
-
- Se o postmaster está sendo executado, inicie o psql em uma janela, e
- então encontre o PID do processo postgres utilizado pelo psql
- utilizando SELECT pg_backend_pid(). Utilize um depurador para anexar
- ao PID do postgres. Você pode definir pontos de parada (breakpoints)
- no depurador e digitar consultas no psql. Se você está depurando a
- inicialização do postgres, você pode definir PGOPTIONS="-W n" e então
- iniciar o psql. Isto retardará a inicialização por n segundos então
- você pode anexar o depurador ao processo, definir quaisquer pontos de
- parada e continuar pela sequência de inicialização.
-
- Há várias variáveis de configuração do servidor log_* que habilitam a
- exibição de estatísticas que podem ser muito úteis para depuração e
- medidas de performance.
-
- Você também pode compilar com perfil para ver que funções estão
- demandando tempo de execução. Os arquivo de perfil do núcleo (backend)
- serão colocados no diretório pgsql/data/base/dbname. O arquivo de
- perfil do cliente será colocado no diretório atual do cliente. O Linux
- requer uma compilação com -DLINUX_PROFILE para criação dos perfis.
-
- 3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
-
- Você precisa aumentar o limite do postmaster de quantos processos do
- servidor concorrentes ele pode iniciar.
-
- O limite padrão é de 32 processos. Você pode aumentá-lo reiniciando o
- postmaster com o valor conveniente de -N ou modificar o
- postgresql.conf.
-
- Note que se você definir o -N com um valor maior do que 32, você
- também deve aumentar -B cujo padrão é 64; -B deve ser pelo menos duas
- vezes -N, e provavelmente deve ser mais do que isso para uma melhor
- performance. Para um grande número de processos do servidor, você
- também precisa aumentar vários parâmetros de configuração do kernel do
- Unix. Coisas para serem observadas incluem o tamanho máximo de blocos
- de memória compartilhada, SHMMAX; o número máximo de semáforos, SEMMNS
- e SEMMNI; o número máximo de processos, NPROC; o número máximo de
- processos por usuário, MAXUPRC; e o número máximo de arquivos abertos,
- NFILE e NINODE. A razão na qual o PostgreSQL tem um limite de número
- de processos do servidor permitidos é para que o seu sistema não fique
- sem recursos disponíveis.
-
- 3.9) O que está no diretório pgsql_tmp?
-
- Este diretório contém arquivos temporários gerados pelo executor de
- uma consulta. Por exemplo, se uma ordenação é necessária para
- satisfazer um ORDER BY e a ordenação requer mais espaço do que o
- parâmetro -S do servidor permite, então arquivos temporários são
- criados para abrigar os dados extras.
-
- Os arquivos temporários geralmente são apagados automaticamente, mas
- podem persistir caso o servidor termine anormalmente durante a
- ordenação. Uma parada e um reinício do postmaster removerá os arquivos
- destes diretórios.
-
- 3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a atualização
- entre versões do PostgreSQL?
-
+ listen_addresses no postgresql.conf, habilite a autenticação por
+ máquina modificando o arquivo $PGDATA/pg_hba.conf e reinicie o
+ servidor PostgreSQL.
+
+ 3.3) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance
+ melhor?
+
+ Há três grandes áreas para melhorar a performance em potencial:
+
+ Mudança de Consultas
+ Isto involve modificar consultas para obter melhor performance:
+
+ + Criação de índices, incluir expressões e índices parciais
+ + Utilização o COPY ao invés de múltiplos comandos INSERTs
+ + Agrupamento de múltiplos comandos em uma única transação para
+ diminuir a despesa com efetivações (commit)
+ + Utilização do CLUSTER quando recuperar vários registros de um
+ índice
+ + Utilização do LIMIT para retornar um subconjunto da saída da
+ consulta
+ + Utilização de Consultas preparadas
+ + Utilização de ANALYZE para manter as estatísticas do
+ otimizador corretas
+ + Utilização regular do VACUUM ou pg_autovacuum
+ + Remoção de índices durante grande mudança de dados
+
+ Configuração do Servidor
+ Um grande número de configurações que afetam a performance.
+ Para obter detalhes adicionais, veja Administration
+ Guide/Server Run-time Environment/Run-time Configuration para
+ listagem completa, e para comentários veja
+ http://www.varlena.com/varlena/GeneralBits/Tidbits/annotated_co
+ nf_e.html e
+ http://www.varlena.com/varlena/GeneralBits/Tidbits/perf.html.
+
+ Seleção do Hardware
+ O efeito do hardware na performance é detalhado em
+ http://www.powerpostgresql.com/PerfList/ e
+ http://momjian.us/main/writings/pgsql/hw_performance/index.html
+ .
+
+ 3.4) Quais características de depuração estão disponíveis?
+
+ Há muitas variáveis de configuração do servidor log_* que habilitam a
+ exibição de consultas e estatísticas que podem ser muito úteis para
+ depuração e medidas de performance.
+
+ 3.5) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
+
+ Você atingiu o limite padrão que é de 100 sessões. Você precisa
+ aumentar o limite do postmaster, que diz quantos processos servidor
+ concorrentes ele pode iniciar, alterando o valor max_connections no
+ postgresql.conf e reiniciando o postmaster.
+
+ 3.6) Qual é o processo de atualização do PostgreSQL?
+
O time do PostgreSQL faz somente pequenas mudanças entre versões
- menores, então atualizar da versão 7.2 para 7.2.1 não requer uma
- exportação e uma importação. Contudo, versões maiores (i.e. da 7.2
- para 7.3) geralmente muda-se o formato interno das tabelas de sistema
- e dos arquivo de dados. Essas mudanças geralmente são complexas, então
- nós não mantemos compatibilidade para os arquivos de dados. Uma
- exportação em um formato genérico que pode ser importada utilizando o
- novo formato interno.
-
- Em versões onde o formato em disco não muda, o script pg_upgrade pode
- ser utilizado para atualizar sem precisar de um dump/restore. As notas
- da versão mencionam se pg_upgrade está disponível para a versão.
-
- 3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
-
+ corretivas, então atualizar da versão 7.4.8 para 7.4.9 não requer uma
+ exportação e uma importação; basta para o servidor de banco de dados,
+ instalar os binários atualizados e reiniciar o servidor.
+
+ Todos os usuários devem atualizar para as versões corretivas mais
+ recentes assim que elas estiverem disponíveis. Enquanto cada
+ atualização tem algum risco, versões corretivas do PostgreSQL são
+ projetadas para corrigir somente bugs comuns com um risco mínimo. A
+ comunidade considera não atualizar mais perigoso do que atualizar.
+
+ Versões novas (i.e. da 7.3 para 7.4) geralmente muda-se o formato
+ interno das tabelas de sistema e dos arquivo de dados. Essas mudanças
+ geralmente são complexas, então nós não mantemos compatibilidade para
+ os arquivos de dados. Uma exportação/importação de um banco de dados é
+ necessária para atualizações entre versões.
+
+ 3.7) Que tipo de hardware eu devo usar?
+
Por causa do hardware de PC ser em sua maioria compatível, pessoas
- tendem a acreditar que todos os hardwares de PC satilde;o de mesma
- qualidade. Natilde;o é verdade. ECC RAM, SCSI e placas mãe de
- qualidade são mais confiáveis e têm uma melhor performance do que
- hardwares mais baratos. O PostgreSQL executará em quase todo hardware,
- mas se a confiabilidade e a performance forem importantes é prudente
- pesquisar sobre as opções de hardware. Nossas listas de discussão
- podem ser usadas para discutir opções de hardware e dilemas.
+ tendem a acreditar que todos os hardwares de PC são de mesma
+ qualidade. Não é verdade. ECC RAM, SCSI e placas mãe de qualidade são
+ mais confiáveis e têm uma melhor performance do que hardwares mais
+ baratos. O PostgreSQL executará em quase todo hardware, mas se a
+ confiabilidade e a performance forem importantes é prudente pesquisar
+ sobre as opções de hardware. Nossas listas de discussão podem ser
+ usadas para discutir opções de hardware e dilemas.
_________________________________________________________________
Perguntas Operacionais
- 4.1) Qual é a diferença entre cursores binários e normais?
-
- Veja o comando DECLARE no manual para uma descrição.
-
- 4.2) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma
- consulta? Um registro randômico?
-
- Veja o manual do FETCH, ou utilize SELECT ... LIMIT....
-
- Toda a consulta tem que ser avaliada, mesmo se você só quer os
- primeiros registros. Considere utilizar uma consulta que tenha um
- ORDER BY. Se há um índice que combina com o ORDER BY, o PostgreSQL
- pode ser capaz de avaliar somente os primeiros registros requisitados,
- ou toda consulta tem que ser avaliada até que os registros desejados
- tenham sido gerados.
+ 4.1) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma consulta?
+ Um registro randômico?
+
+ Para obter somente alguns registros, se você sabe o número de
+ registros necessários ao executar o SELECT utilize o LIMIT. Se um
+ índice corresponde no ORDER BY é possível que a consulta toda não
+ tenha que ser executada. Se você não sabe o número de registros ao
+ executar o SELECT, utilize um cursor e o FETCH.
Para obter um registro randômico, utilize:
SELECT col
@@ -708,54 +503,58 @@
ORDER BY random()
LIMIT 1;
- 4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso ver
- no psql?
-
+ 4.2) Como eu descubro quais tabelas, índices, bancos de dados e usuários
+ estão definidos? Como eu vejo as consultas utilizadas pelo psql para
+ mostrá-los?
+
Utilize o comando \dt para ver tabelas no psql. Para obter uma lista
- completa de comandos no psql você pode utilizar \?. Alternativamente
+ completa dos comandos no psql você pode utilizar \?. Alternativamente,
você pode ler o código-fonte do psql no arquivo
- pgsql/src/bin/psql/describe.c. Ele contém comandos SQL que geram a
- saída para os comandos do psql. Você também pode iniciar o psql com a
- opção -E então serão mostradas as consultas utilizadas para executar
- os comandos que você digitou. PostgreSQL também fornece uma interface
- para o INFORMATION SCHEMA SQLi na qual você pode consultar informações
- sobre o banco de dados.
-
- 4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de dados?
-
- A funcionalidade DROP COLUMN foi adicionada a versão 7.3 com comando
- ALTER TABLE DROP COLUMN. Em versões anteriores, você pode fazer isto:
- BEGIN;
- LOCK TABLE old_table;
- SELECT ... -- selecione todas colunas mas não aquela que você quer remover
- INTO TABLE new_table
- FROM old_table;
- DROP TABLE old_table;
- ALTER TABLE new_table RENAME TO old_table;
- COMMIT;
-
- Para alterar o tipo de dados de uma coluna, faça isto:
+ pgsql/src/bin/psql/describe.c, ele contém os comandos SQL que geram a
+ saída para os comandos de contrabarra do psql. Você também pode
+ iniciar o psql com a opção -E para que as consultas utilizadas para
+ executar os comandos que você informou seja exibida. O PostgreSQL
+ também fornece uma inteface compatível com SQL do INFORMATION SCHEMA
+ que você pode consultar para obter informação sobre o banco de dados.
+
+ Há também tabelas do sistema que começam com pg_ que os descrevem
+ também.
+
+ Utilizando o psql -l listará todos os bancos de dados.
+
+ Veja também o arquivo pgsql/src/tutorial/syscat.source. Ele ilustra
+ muitos dos comandos SELECTs necessários para obter informação das
+ tabelas de sistema do banco de dados.
+
+ 4.3) Como você muda o tipo de dado de uma coluna?
+
+ Mudar o tipo de dado de uma coluna pode ser feito facilmente na versão
+ 8.0 ou superior com ALTER TABLE ALTER COLUMN TYPE.
+
+ Em versões anteriores, faça isso:
BEGIN;
- ALTER TABLE tab ADD COLUMN new_col new_data_type;
- UPDATE tab SET new_col = CAST(old_col AS new_data_type);
- ALTER TABLE tab DROP COLUMN old_col;
+ ALTER TABLE tab ADD COLUMN col_nova novo_tipo_dado;
+ UPDATE tab SET col_nova = CAST(col_antiga AS novo_tipo_dado);
+ ALTER TABLE tab DROP COLUMN col_antiga;
COMMIT;
- Você pode querer executar o comando VACUUM FULL tab para recuperar o
+ Você pode então querer fazer um VACUUM FULL tab para recuperar o
espaço em disco utilizado pelos registros expirados.
- 4.5) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de
- dados?
-
+ 4.4) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de dados?
+
Estes são os limites:
-Tamanho máximo de um banco de dados? ilimitado (existem bancos de dados de 32 TB)
-Tamanho máximo de uma tabela? 32 TB
-Tamanho máximo de um registro? 1.6TB
-Tamanho máximo de um campo? 1 GB
-Número máximo de registros em uma tabela? ilimitado
-Número máximo de colunas em uma tabela? 250-1600 dependendo dos tipos das colunas
-Número máximo de índices em uma tabela? ilimitado
-
+
+ Tamanho máximo de um banco de dados? ilimitado (existem bancos de
+ dados de 32 TB)
+ Tamanho máximo de uma tabela? 32 TB
+ Tamanho máximo de um registro? 400 GB
+ Tamanho máximo de um campo? 1 GB
+ Número máximo de registros em uma tabela? ilimitado
+ Número máximo de colunas em uma tabela? 250-1600 dependendo dos tipos
+ das colunas
+ Número máximo de índices em uma tabela? ilimitado
+
É claro, que eles não são ilimitados, mas limitados ao espaço em disco
disponível e espaço em memória/swap. A Performance será penalizada
quando estes valores se tornarem grandes.
@@ -765,37 +564,45 @@ N
múltiplos arquivos de 1 GB então o limite do sistema de arquivos não é
importante.
- O tamanho máximo de uma tabela e o número máximo de colunas pode ser
- quadruplicadas aumentando-se o tamanho dos blocos para 32k.
+ O tamanho máximo de uma tabela, o tamanho de um registro e o número
+ máximo de colunas podem ser quadruplicados aumentando-se o tamanho
+ padrão do bloco para 32k. O tamanho máximo de uma tabela pode também
+ ser aumentado utilizando particionamento de tabela.
+
+ Uma limitação é que índices não podem ser criados em colunas maiores
+ do que 2.000 caracteres. Felizmente, tais índices são raramente
+ necessários. Unicidade é melhor garantida por um índice de uma função
+ de um hash MD5 de uma coluna longa, e indexação de texto longo permite
+ a busca de palavras dentro da coluna.
- 4.6) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um arquivo
- texto?
-
+ 4.5) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um arquivo
+ texto?
+
Um banco de dados PostgreSQL irá requerer até cinco vezes a quantidade
de espaço requerida para armazenar dados em um arquivo texto.
Como um exemplo, considere um arquivo com 100.000 linhas contendo um
inteiro e uma descrição em cada linha. Suponha que o tamanho médio da
- descrição é de vinte bytes. O arquivo terá 2.8 MB. O tamanho do
+ descrição é de vinte bytes. O arquivo terá 2,8 MB. O tamanho do
arquivo do banco de dados PostgreSQL que contém esses dados pode ser
- estimado em 6.4 MB:
- 32 bytes: cada cabeçalho de registro (aproximadamente)
+ estimado em 5,6 MB:
+ 28 bytes: cada cabeçalho de registro (aproximadamente)
24 bytes: um campo int e um campo texto
+ 4 bytes: ponteiro na página para a tupla
-------------------------------------------
- 60 bytes por registro
+ 56 bytes por registro
O tamanho de uma página de dados no PostgreSQL é 8192 bytes (8 KB), então:
8192 bytes por página
- ------------------------ = 136 registros por página do banco de dados (arredondado para baixo)
- 60 bytes por registro
+ ------------------------ = 146 registros por página do banco de dados (arredondado para baixo)
+ 56 bytes por registro
100000 registros de dados
- ---------------------------- = 735 páginas do banco de dados (arredondadopara cima)
- 128 registros por página
+ ---------------------------- = 685 páginas do banco de dados (arredondadopara cima)
+ 146 registros por página
-735 páginas do banco de dados * 8192 bytes por página = 6,021,120 bytes (6 MB)
+685 páginas do banco de dados * 8192 bytes por página = 5.611.520 bytes (5,6MB)
Índices não requerem muito espaço, mas contém dados que foram
indexados, então eles podem ocupar algum espaço.
@@ -803,117 +610,65 @@ N
NULLs são armazenados como bitmaps, então eles utilizam muito pouco
espaço.
- 4.7) Como eu descrubo quais tabelas, índices, bancos de dados e usuários
- estão definidos?
-
- psql tem uma variadade de comandos com barra invertida que mostram
- tais informações. Utilize \? para vê-los. Há também tabelas do sistema
- que começam com pg_ e que os descrevem também. Também, psql -l listará
- todos os bancos de dados.
-
- Veja também o arquivo pgsql/src/tutorial/syscat.source. Ele ilustra
- muitos SELECTs necessários para obter informação das tabelas do
- sistema de banco de dados.
-
- 4.8) Minhas consultas estão lentas ou não estão utilizando índices. Por
- que?
-
- Índices não são automaticamente utilizados por toda consulta. Índices
- só são utilizados se uma tabela é maior do que o tamanho mínimo e uma
- consulta seleciona somente uma porcentagem pequena de registros de uma
- tabela. Isto porque o acesso randômico ao disco causado por uma busca
- por índice pode ser mais lento do que uma leitura ao longo da tabela
- ou uma busca sequencial.
-
- Para determinar se um índice pode ser utilizado, o PostgreSQL deve ter
- estatísticas sobre a tabela. Estas estatísticas são coletadas
- utilizando VACUUM ANALYZE ou simplesmente ANALYZE. Utilizando
- estatísticas, o otimizador saber quantos registros há na tabela e pode
- determinar melhor se um índice deve ser utilizado. Estatísticas também
- são úteis para determinar a ordem de junção ótima e métodos de junção.
- Coleção de estatísticas deve ser feita periodicamente a medida que o
- conteúdo da tabela muda.
+ 4.6) Por que minhas consultas estão lentas? Por que elas não estão utilizando
+ meus índices?
+
+ Índices não são utilizados por toda consulta. Índices são utilizados
+ somente se a tabela é maior do que um tamanho mínimo, e a consulta
+ seleciona somente uma pequena porcentagem dos registros da tabela.
+ Isto porque o acesso randômico ao disco causado pela busca indexada
+ pode ser mais lento do que uma leitura ao longo da tabela ou busca
+ sequencial.
+
+ Para determinar se um índice deveria ser utilizado, o PostgreSQL deve
+ ter estatísticas sobre a tabela. Estas estatísticas são coletadas
+ utilizando o VACUUM ANALYZE ou simplesmente o ANALYZE. Utilizando
+ estatísticas, o otimizador sbae quantos registros estão na tabela, e
+ pode melhor determinar se índices deveriam ser utilizados.
+ Estatísticas também são úteis para determinar a ordem de junção ótima
+ e métodos de junção. Coleção de estatísticas deveriam ser feitas
+ periodicamente a medida que o conteúdo da tabela muda.
Índices não são normalmente utilizados para ORDER BY ou para fazer
- junções. Uma busca sequencial seguida por uma ordenação explícita é
- usualmente mais rápida do que uma busca por índice em uma tabela
- grande.
- Contudo, LIMIT combinado com ORDER BY frequentemente utilizará um
- índice porque somente uma pequena porção da tabela é retornada. De
- fato, embora MAX() e MIN() não utilizem índices, é possível obter tais
- valores utilizando um índice com ORDER BY e LIMIT:
- SELECT col
- FROM tab
- ORDER BY col [ DESC ]
- LIMIT 1;
-
+ junções. Uma busca sequencial seguido por uma ordenação explícita é
+ geralmente mais rápida do que uma busca indexada em uma tabela grande.
+ Contudo, LIMIT combinado com ORDER BY frequentemente utilizará índice
+ porque somente uma pequena porção da tabela será retornada.
+
Se você acredita que o otimizador está incorreto ao escolher uma busca
- sequencial, utilize SET enable_seqscan TO 'off' e execute testes para
- ver se uma busca por índice é de fato é mais rápida.
-
- Quando é utilizado operadores com curingas tais como LIKE ou ~,
- índices só podem ser utilizados em certas circunstâncias:
- * O ínício de uma string de busca deve ser o início da string, i.e.
- + modelos no LIKE não devem começar com %.
- + modelos no ~ (expressão regular) não devem começar com ^.
- * A string de busca não pode iniciar com uma classe de caracteres,
- i.e. [a-e].
- * Buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas tais como
- ILIKE e ~* não utilizam índices. Ao invés, utilize índices
- funcionais, que são descritos na seção 4.12.
- * A localidade padrão C deve ser utilizada durante o initdb porque
- não é possível saber o próximo/maior caracter em uma localidade
- que não seja a C. Você pode criar um índice especial
- text_pattern_ops para tais casos que funcionam somente para
- indexação utilizando LIKE.
+ sequencial, utilize SET enable_seqscan TO 'off' e execute a consulta
+ novamente para ver se uma busca indexada é realmente mais rápida.
+
+ Ao utilizar operadores curinga tais como LIKE ou ~, índices podem ser
+ utilizados somente em algumas condições:
+ * O início da cadeia de caracteres da busca deve ser iniciar com uma
+ cadeia de caracteres, i.e.
+ + modelos LIKE não devem iniciar com %.
+ + modelos ~ (expressões regulares) devem iniciar com ^.
+ * A cadeia de caracteres utilizada na busca não pode iniciar com a
+ classe de caracteres e.g. [a-e].
+ * Busca que não diferenciam maiúsculas de minúsculas tais como ILIKE
+ e ~* não utilizam índices. Em vez disso, utilize índice de
+ expressão, que é descrito na seção 4.8.
+ * O idioma padrção C deve ser usando durante o initdb porque não é
+ possível saber o próximo caracter em idiomas que não sejam o C.
+ Você pode criar um índice especial text_pattern_ops para tais
+ casos que funcionam somente para indexação com LIKE.
- Em versões anteriores a 8.0, índices frequentemente não podiam ser
- usados a menos que os tipos de dados correspodessem aos tipos da
- coluna do índice. Isto é particularmente verdadeiro para índices de
+ Em versões anteriores a 8.0, índices frequentemente não podem ser
+ utilizados a menos que os tipos de dados correspondam aos tipos de
+ coluna do índice. Isto era particularmente verdadeiro para índices de
coluna int2, int8 e numeric.
- 4.9) Como eu vejo como o otimizador de consulta está avaliando a minha
- consulta?
-
+ 4.7) Como eu vejo como o otimizador de consulta está avaliando a minha
+ consulta?
+
Veja o comando EXPLAIN no manual.
- 4.10) O que é um índice de árvore R?
-
- Um índice de árvore B é utilizado para indexação de dados espaciais.
- Um índice do tipo hash não pode manipular buscas em intervalos. Um
- índice de árvore B manipula somente buscas em intervalos em uma
- dimensão. Um índice de árvore R pode manipular dados
- multidimensionais. Por exemplo, se um índice de árvore R pode ser
- contruido em um atributo do tipo point, o sistema pode responder mais
- eficientemente consultas tais como "busque todos os pontos dentro dos
- limites do retângulo."
-
- A pesquisa canônica que descreve o modelo original da árvore R está
- em:
-
- Guttman, A. "R-trees: A Dynamic Index Structure for Spatial
- Searching." Proceedings of the 1984 ACM SIGMOD Int'l Conf on Mgmt of
- Data, 45-57.
-
- Você também pode encontrar esse documento em "Readings in Database
- Systems" do Stonebraker
-
- Árvores R podem manipular polígonos e caixas. Na teoria, árvores R
- podem ser extendidos para manipular um grande número de dimensões. Na
- prática, extendendo árvores R requer um pouco de trabalho e nós não
- temos atualmente nenhuma documentação de como fazé-lo.
-
- 4.11) O que é um Otimizador Genético de Consultas?
-
- O módulo GEQO acelera a otimização de consultas quando se faz uma
- junção de várias tabelas utilizando o conceito de Algoritmo Genético
- (AG). Isso permite a manipulação de consultas com muitas junções
- utilizando buscas não exaustivas.
-
- 4.12) Como eu faço buscas com expressões regulares e buscas com expressões
- regulares sem diferenciar maiúsculas de minúsculas? Como eu utilizo um
- índice para buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas?
-
+ 4.8) Como eu faço buscas com expressões regulares e buscas com expressões
+ regulares sem diferenciar maiúsculas de minúsculas? Como eu utilizo um índice
+ para buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas?
+
O operador ~ faz avaliação de expressões regulares, e ~* faz avaliação
não sensível a maiúsculas de expressões regulares. A variante não
sensível a maiúsculas do LIKE é chamada de ILIKE.
@@ -925,46 +680,66 @@ N
WHERE lower(col) = 'abc';
Isso não irá utilizar o índice padrão. Contudo, se você criar um
- índice funcional, ele será utilizado:
+ índice de expressão, ele será utilizado:
CREATE INDEX tabindex ON tab (lower(col));
- 4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL?
-
- Você pode testar a coluna com IS NULL e IS NOT NULL.
-
- 4.14) Qual é a difenrença entre os vários tipos de dados de caracteres?
-
-Tipo Nome Interno Notas
---------------------------------------------------
-VARCHAR(n) varchar tamanho especifica o comprimento máximo, sem preenchimento
-CHAR(n) bpchar preenchimento em branco para comprimento fixo específico
-TEXT text nenhum limite superior específico no comprimento
-BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento variável (null-byte safe)
-"char" char um caracter
-
+ Se o índice acima é criado como UNIQUE, embora a coluna possa
+ armazenar caracteres maiúsculos e minúsculos, ele não pode ter valores
+ idênticos que diferem apenas em letras maiúsculas e minúsculas. Para
+ forçar uma letra maiúscula ou minúscula a ser armazenada na coluna,
+ utilize uma restrição CHECK ou um gatilho.
+
+ 4.9) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL? Como eu posso
+ ordenar por um campo que é NULL ou não?
+
+ Você testa a coluna com IS NULL e IS NOT NULL, como a seguir:
+ SELECT *
+ FROM tab
+ WHERE col IS NULL;
+
+ Para ordenar pelo status NULL, utilize os modificadores IS NULL e IS
+ NOT NULL na sua cláusula ORDER BY. Coisas que são verdadeiro serão
+ ordenadas acima das coisas que são falso, então a consulta a seguir
+ irá colocar entradas NULL no início da lista de resultados:
+ SELECT *
+ FROM tab
+ ORDER BY (col IS NOT NULL)
+
+ 4.10) Qual é a diferença entre os vários tipos de dado de caracteres?
+
+ Tipo Nome Interno Observação
+ VARCHAR(n) varchar tamanho especifica o tamanho máximo, sem
+ preenchimento
+ CHAR(n) bpchar preenchimento em branco para comprimento fixo
+ específico
+ TEXT text nenhum limite superior específico no comprimento
+ BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento variável (seguro a byte
+ nulo)
+ "char" char um caracter
+
Você verá o nome interno quando examinar o catálogo do sistema e em
algumas mensagens de erro.
Os primeiros quatro tipos acima são do tipo "varlena" (i.e., os
primeiros quatro bytes no disco são o comprimento seguido pelos
dados). Consequentemente o espaço atual utilizado é ligeiramente maior
- do que o tamanho declarado. Contudo, esses tipos de dados também são
- sujeitos a compressão ou a serem armazenados fora do padrão utilizando
- o TOAST, então o espaço em disco pode também ser bem menor do que o
- esperado.
+ do que o tamanho declarado. Contudo, valores longos são também
+ sujeitos a compressão, então o espaço em disco pode também ser bem
+ menor do que o esperado.
VARCHAR(n) é melhor quando está armazenando cadeias de caracteres de
comprimento variável e há um limite de tamanho desta cadeia. TEXT é
para cadeias de caracteres de comprimento ilimitado, com o máximo de
um gigabyte.
- CHAR(n) preenche com espaços em branco até o tamanho especificado,
- enquanto o VARCHAR(n) armazena somente os caracteres fornecidos. BYTEA
- é para armazenar dados binários, particularmente valores que incluem
- bytes NULL. Todos os tipos descritos aqui tem características de
- performance similares.
+ CHAR(n) é para armazenar cadeias de caracteres que são todas do mesmo
+ tamanho. CHAR(n) preenche com espaços em branco até o tamanho
+ especificado, enquanto o VARCHAR(n) armazena somente os caracteres
+ fornecidos. BYTEA é para armazenar dados binários, particularmente
+ valores que incluem bytes NULL. Todos os tipos descritos aqui tem
+ características de performance similares.
- 4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
-
+ 4.11.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
+
PostgreSQL suporta o tipo de dados SERIAL. Ele cria automaticamente
uma sequência. Por exemplo:
CREATE TABLE pessoa (
@@ -979,17 +754,14 @@ BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento vari
nome TEXT
);
- Veja a página sobre create_sequence no manual para mais informação
- sobre sequências. Você também pode utilizar o campo OID para cada
- registro como um valor único. Contudo, se você precisar exportar e
- importar o banco de dados, você precisa utilizar a opção -o do pg_dump
- ou a opção COPY WITH OIDS para preservar os OIDs.
-
- 4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
-
+ Veja a página sobre create_sequence no manual para obter informações
+ adicionais sobre sequências.
+
+ 4.11.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
+
Uma abordagem é obter o próximo valor SERIAL de uma sequência com a
função nextval() antes de inserir e então inserir com o valor
- explicitamente. Utilizando o exemplo da tabela em 4.15.1, um exemplo
+ explicitamente. Utilizando o exemplo da tabela em 4.11.1, um exemplo
em pseudo-linguagem se pareceria com isto:
novo_id = execute("SELECT nextval('pessoa_id_seq')");
execute("INSERT INTO pessoa (id, nome) VALUES (novo_id, 'Blaise Pascal')");
@@ -1005,144 +777,65 @@ BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento vari
execute("INSERT INTO pessoa (nome) VALUES ('Blaise Pascal')");
novo_id = execute("SELECT currval('pessoa_id_seq')");
- Finalmente, você poderia utilizar o OID retornado da sentença INSERT
- para obter o valor padrão, embora este seja a abordagem menos
- portável, pois o valor do oid não ultrapassa 4 bilhões. Em Perl,
- utilizando DBI com o módulo DBD::Pg, o valor do oid está disponível
- via $sth->{pg_oid_status} depois de $sth->execute().
-
- 4.15.3) currval() não lida com condição de corrida com outros usuários?
-
- Não. currval() retorna o valor atual atribuido pelo seu núcleo
- (backend), e não por todos os usuários.
-
- 4.15.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados quando
- uma transação é abortada? Por que há intervalos nos números da minha
- sequência/coluna SERIAL?
-
+ 4.11.3) currval() não lida com condição de corrida com outros usuários?
+
+ Não. currval() retorna o valor atual atribuido pela sua sessão, e não
+ por todas as sessões.
+
+ 4.11.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados quando uma
+ transação é abortada? Por que há intervalos nos números da minha
+ sequência/coluna SERIAL?
+
Para melhorar a concorrência, valores da sequência são atribuídos a
transações correntes e não são travados até que a transação seja
finalizada. Isso causa intervalos na numeração por causa de transações
abortadas.
- 4.16) O que é um OID? O que é um TID?
-
- OIDs são a resposta do PostgreSQL a ids únicos de registros. Cada
- registro que é criado no PostgreSQL recebe um OID único. Todos OIDs
- produzidos durante o initdb são menores do que 16384 (de
- include/access/transam.h). Todos os OIDs criados pelo usuário são
- iguais ou maiores do que este valor. Por padrão, todos estes OIDs são
- únicos não somente na tabela ou no banco de dados, mas na instalação
- do PostgreSQL.
-
- PostgreSQL utiliza OIDs nas tabelas internas do sistema para ligar
- registros entre tabelas. Estes OIDs podem ser utilizados para
- identificar registros de usuários específicos e podem ser utilizados
- em junções. É recomendado que você utilize o tipo de coluna OID para
- armazenar valores OID. Você pode criar um índice no campo OID para
- acesso rápido.
-
- OIDs são atribuídos para todas os registros novos de uma área central
- que é utilizada por todos os bancos de dados. Se você quer mudar o OID
- de alguma coisa, ou se você quer fazer uma cópia da tabela, com os
- OIDs, não há razão para que você não possa fazê-la:
- CREATE TABLE nova_tabela(minha_coluna int);
- SELECT oid as oid_antigo, minha_coluna INTO tabela_tmp FROM tabela_antiga;
- COPY tabela_tmp TO '/tmp/pgtable';
- DROP TABLE tabela_tmp;
- COPY nova_tabela WITH OIDS FROM '/tmp/pgtable';
-
- OIDs são armazenados como inteiros de 4 bytes, e não ultrapassam 4
- bilhões. Ninguém nunca reportou que isso tenha ocorrido, e nós
- planejamos remover o limite antes que algúem o alcançe.
-
- TIDs são utilizados para identificar registros físicos específicos com
- valores de bloco e deslocamento. TIDs mudam após registros serem
+ 4.16) O que é um OID? O que é um CTID?
+
+ Cada registro que é criado no PostgreSQL recebe um OID único a menos
+ que seja criado com WITHOUT OIDS. OIDs são automaticamente atribuídos
+ como inteiros de 4 bytes que são únicos ao longo de toda instalação.
+ Contudo, eles são limitados em 4 bilhões, e então os OIDs começam a
+ ser duplicados. O PostgreSQL utiliza OIDs para ligar as tabelas do
+ sistema.
+
+ Para numerar registros nas tabelas do usuários, é melhor utilizar
+ SERIAL ao invés de OIDs porque sequências SERIAL são únicas somente em
+ uma tabela; e são menos propícias a atingir o limite. SERIAL8 está
+ disponível para armazenar valores de sequências com oito bytes.
+
+ CTIDs são utilizados para identificar registros físicos específicos
+ com valores de block e deslocamento. CTIDs mudam após registros serem
modificados ou recarregados. Eles são utilizados por índices para
- apontar para registros físicos.
-
- 4.17) Qual é o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
-
- O código-fonte e documentação antiga utiliza termos de uso comum. Aqui
- estão alguns deles:
- * tabela, relação, classe
- * linha, registro, tupla
- * coluna, campo, atributo
- * recupera, seleciona
- * altera, atualiza
- * incrementa, insere
- * OID, valor serial
- * portal, cursor
- * intervalo variável, nome da tabela, alias de tabela
-
- Uma lista de termos gerais de bancos de dados pode ser encontrada em:
- http://hea-www.harvard.edu/MST/simul/software/docs/pkgs/pgsql/glossary
- /glossary.html
-
- 4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
- AllocSetAlloc()"?
-
- Você provavelmente está sem memória virtual no sistema, ou o seu
+ apontar registros físicos.
+
+ 4.13) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in AllocSetAlloc()"?
+
+ Você provavelmente está sem memória virtual no seu sistema, ou o seu
núcleo (kernel) tem um limite baixo para certos recursos. Tente isto
antes de iniciar o postmaster:
- ulimit -d 262144
- limit datasize 256m
-
+ ulimit -d 262144
+ limit datasize 256m
Dependendo da sua shell, somente um desses comando terá sucesso, mas
ele definirá o segmento de dados do seu processo com um limite maior e
talvez permita que a consulta seja feita. Este comando é aplicado ao
processo atual e todos os subprocessos criados depois do comando ser
- executado. Se você tiver problemas com o cliente SQL porque o núcleo
- (backend) retornou muitos dados, tente-o antes de iniciar o cliente.
+ executado. Se você tiver problemas com o cliente SQL porque o processo
+ servidor retornou muitos dados, tente-o antes de iniciar o cliente.
- 4.19) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
-
+ 4.14) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
+
No psql, digite SELECT version();
- 4.20) Por que minhas operações com objetos grandes retorna "invalid large
- obj descriptor"?
-
- Você precisa colocar BEGIN WORK e COMMIT ao redor de qualquer uso de
- operações com objetos grandes, isto é, ao redor de lo_open ...
- lo_close.
-
- Atualmente PostgreSQL obriga o fechamento de manipulação de um objeto
- grande quando uma transação é submetida (commit). Então a primeira
- tentativa de fazer qualquer coisa com o manipulador irá retornar
- invalid large obj descriptor. Então o código que funcionava (ao menos
- a algum tempo atrás) agora irá retornar uma mensagem de erro se você
- não utilizar uma transação.
-
- 4.21) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
-
+ 4.15) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
+
Utilize CURRENT_TIMESTAMP:
-CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP );
-
- 4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN estão tão lentas?
-
- Em versões anteriores a 7.4, subconsultas eram agrupadas em consultas
- externas utilizando uma busca sequencial no resultado da subconsulta
- de cada registro da consulta externa. Se uma subconsulta retorna
- somente alguns registros e a consulta externa retorna muitos
- registros, IN é mais rápido. Para acelerar consultas externas,
- substitua IN por EXISTS:
- SELECT *
- FROM tab
- WHERE col IN (SELECT subcol FROM subtab);
+ CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP);
- por:
- SELECT *
- FROM tab
- WHERE EXISTS (SELECT subcol FROM subtab WHERE subcol = col);
-
- Para isto ser rápido, subcol deve ser uma coluna indexada.
-
- A partir da versão 7.4, IN utiliza a mesma técnica de agrupamento do
- que consultas normais, e é recomendado utilizar EXISTS.
-
- 4.23) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
-
+ 4.23) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
+
PostgreSQL suporta junções externas utilizando a sintaxe padrão do
SQL. Aqui temos dois exemplos:
SELECT *
@@ -1161,20 +854,8 @@ CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP );
junções LEFT, RIGHT e FULL. Junções ordinárias são chamadas junções
naturais (INNER).
- Em versões anteriores, junções externas podiam ser simuladas
- utilizando UNION e NOT IN. Por exemplo, quando juntar tab1 e tab2, a
- consulta a seguir faz uma junção externa de duas tabelas:
- SELECT tab1.col1, tab2.col2
- FROM tab1, tab2
- WHERE tab1.col1 = tab2.col1
- UNION ALL
- SELECT tab1.col1, NULL
- FROM tab1
- WHERE tab1.col1 NOT IN (SELECT tab2.col1 FROM tab2)
- ORDER BY col1
-
- 4.24) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
-
+ 4.17) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
+
Não há outra maneira de consultar um banco de dados caso ele não seja
o atual. Porque o PostgreSQL carrega catálogos do sistema específicos
do banco de dados, é incerto como uma consulta em banco de dados
@@ -1185,15 +866,14 @@ CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP );
conexões simultâneas em bancos de dados diferentes e juntar os
resultados no cliente.
- 4.25) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
-
- No 7.3, você pode facilmente retornar múltiplos registros ou colunas
- de uma função,
+ 4.18) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
+
+ É fácil utilizando funções que retornam conjunto,
http://techdocs.postgresql.org/guides/SetReturningFunctions.
- 4.26) Por que eu não posso confiar na criação/remoção de tabelas
- temporárias em funções PL/PgSQL?
-
+ 4.19) Por que eu obtenho erros "relation with OID ###### does not exist" ao
+ acessar tabelas temporárias em funções PL/PgSQL?
+
PL/PgSQL armazena o conteúdo da função, e o efeito indesejado é que se
uma função PL/PgSQL acessa uma tabela temporária, e aquela tabela é
removida e criada novamente, e a função é chamada novamente, a função
@@ -1202,49 +882,35 @@ CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP );
a tabelas temporárias no PL/PgSQL. Isto irá fazer com que a consulta
seja avaliada toda vez.
- 4.27) Que opções para encriptação estão disponíveis?
-
- * No contrib/pgcrypto contém muitas funções de encriptação para
- serem utilizados em consultas SQL.
- * Para encriptar a transmissão do cliente ao servidor, o servidor
- deve ter a opção ssl definida como true no postgresql.conf, e um
- registro host ou hostssl deve existir no pg_hba.conf, e o sslmode
- no cliente não deve estar disable. (Note que também é possível
- utilizar outros esquemas de transporte encriptado, tais como
- stunnel ou ssh, ao invés da conexão SSL nativa do PostgreSQL.)
- * Senhas dos usuários do banco de dados são automaticamente
- encriptadas quando armazenadas na versão 7.3. Em versões
- anteriores, você deve habilitar a opção PASSWORD_ENCRYPTION no
- postgresql.conf.
- * O servidor pode executar utilizando um sistema de arquivos
- encriptado.
- _________________________________________________________________
-
- Extendendo o PostgreSQL
-
- 5.1) Eu escrevi uma função. Quando eu executo-a no psql, por que ela
- finaliza o programa com descarga de memória (core dump)?
-
- O problema pode ser várias coisas. Tente testar sua função em um
- programa independente.
-
- 5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e funções novas para o
- PostgreSQL?
-
- Envie as suas extensões para a lista de discussão pgsql-hackers, e
- elas eventualmente serão colocadas no subdiretório contrib/.
-
- 5.3) Como eu escrevo uma função em C que retorna uma tupla?
-
- Em versões do PostgreSQL a partir da 7.3, funções que retornam tuplas
- são suportadas em C, PL/PgSQL e SQL. Veja o Guia do Programador para
- mais informação. Um exemplo de uma função escrita em C e que retorna
- tuplas pode ser encontrada em contrib/tablefunc.
-
- 5.4) Eu alterei um arquivo do código-fonte. Por que a recompilação não
- surtiu efeito?
-
- Os arquivos Makefiles não tem as dependências corretas para incluir
- arquivos. Você deve executar um make clean e então o make. Se você
- está utilizando o GCC você pode utilizar a opção --enable-depend do
- configure para o compilador computar as dependências automaticamente.
+ 4.20) Quais soluções de replicação estão disponíveis?
+
+ Embora "replicação" seja um termo simples, há várias tecnologias para
+ fazer replicação, com vantagens e desvantagens para cada um.
+
+ Replicação mestre/escravo permite que um mestre receba consultas de
+ leitura e escrita, enquanto os escravos só podem aceitar
+ leitura/consultas SELECT. A solução mais popular de replicação
+ mestre-escravo para PostgreSQL disponível livremente é Slony-I.
+
+ Replicação com múltiplos mestres permite que consultas leitura/escrita
+ sejam enviadas para múltiplos computadores replicadores. Esta
+ capacidade também tem um sério impacto na performance por causa da
+ necessidade de sincronizar as mudanças entre os servidores. Pgcluster
+ é a solução mais popular disponível livremente para PostgreSQL.
+
+ Há também soluções de replicação comerciais e baseadas em hardware
+ disponíveis que suportam uma variedade de modelos de replicação.
+
+ 4.21) Por que os nomes de minhas tabelas e colunas não são reconhecidos em
+ minha consulta?
+
+ O caso mais comum é o uso de aspas ao redor dos nomes da tabela ou
+ coluna durante a criação da tabela. Ao utilizar aspas, nomes de tabela
+ e coluna (chamados de identificadores) são armazenados como
+ especificado, significando que você deve utilizar aspas quando se
+ referir aos nomes na consulta. Algumas interfaces, como pgAdmin,
+ automaticamente coloca aspas nos identificadores durante a criação da
+ tabela. Então, para identificadores serem reconhecidos, você deve:
+ * Evitar colocar aspas no identificador ao criar tabelas
+ * Utilizar somente caracteres minúsculos em identificadores
+ * Colocar aspas em identificadores ao referenciá-los nas consultas
diff --git a/doc/src/FAQ/FAQ_brazilian.html b/doc/src/FAQ/FAQ_brazilian.html
index 214eec3407..8f5094b8ee 100644
--- a/doc/src/FAQ/FAQ_brazilian.html
+++ b/doc/src/FAQ/FAQ_brazilian.html
@@ -2,7 +2,7 @@
-
+
FAQ do PostgreSQL
@@ -10,14 +10,14 @@
alink="#0000ff">
Perguntas Frequentes (FAQ) sobre PostgreSQL
- Última atualização: Dom Jan 9 14:44:04 EDT 2005
+ Última atualização: Sáb Out 14 19:08:19 EDT 2006
Mantenedor atual: Bruce Momjian (pgman@candle.pha.pa.us)
+ "mailto:bruce@momjian.us">bruce@momjian.us)
Traduzido por: Euler Taveira de Oliveira (eulerto@yahoo.com.br)
+ "mailto:euler@timbira.com">euler@timbira.com)
A versão mais recente desse documento pode ser vista em
@@ -30,324 +30,317 @@
Perguntas Gerais
- 1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
- 1.2) Qual é a licença do PostgreSQL?
- 1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
- 1.4) Quais portabilidades não-Unix estão disponíveis?
- 1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
- 1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
- 1.7) Qual é a última versão?
- 1.8) Que documentação está disponível?
- 1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou características ausentes?
- 1.10) Como eu posso aprender SQL?
- 1.11) O PostgreSQL está livre do Bug do Milênio?
- 1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
- 1.13) Como eu informo a existência de um bug?
- 1.14) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
- 1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
+ 1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
+ 1.2) Quem controla o PostgreSQL?
+ 1.3) Qual é a licença do PostgreSQL?
+ 1.4) Quais plataformas o PostgreSQL pode ser executado?
+ 1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
+ 1.6) Qual é a última versão?
+ 1.7) Onde eu posso conseguir suporte?
+ 1.8) Como eu posso submeter um relato de um bug?
+ 1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou características ausentes?
+ 1.10) Que documentação está disponível?
+ 1.11) Como eu posso aprender SQL?
+ 1.12) Como posso submeter uma correção (patch) ou me juntar a equipe de desenvolvimento?
+ 1.13) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
Perguntas sobre Clientes
- 2.1) Há drivers ODBC para PostgreSQL?
- 2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL com páginas Web?
- 2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para interagir com usuário?
- 2.4) Quais linguagens estão disponíveis para comunicar-se com o PostgreSQL?
+ 2.1) Quais interfaces estão disponíveis para PostgreSQL?
+ 2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL com páginas Web?
+ 2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para interagir com usuário?
Perguntas Administrativas
- 3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de /usr/local/pgsql?
- 3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem
- Bad System Call ou uma descarga de memória (core dump). Por que?
- 3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros IpcMemoryCreate. Por que?
- 3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros IpcSemaphoreCreate. Por que?
- 3.5) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
- 3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance melhor?
- 3.7) Quais características de depuração estão disponíveis?
- 3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
- 3.9) O que está no diretório pgsql_tmp?
- 3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a atualização de versões do PostgreSQL?
- 3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
+ 3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de /usr/local/pgsql?
+ 3.2) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
+ 3.3) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance melhor?
+ 3.4) Quais características de depuração estão disponíveis?
+ 3.5) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
+ 3.6) Qual é o processo de atualização do PostgreSQL?
+ 3.7) Que tipo de hardware eu devo usar?
Perguntas Operacionais
- 4.1) Qual é a diferença entre cursores binários e normais?
- 4.2) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma consulta? Um registro randômico?
- 4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso ver no psql?
- 4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de dados?
- 4.5) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de dados?
- 4.6) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um arquivo texto?
- 4.7) Como eu descubro quais tabelas, índices, bancos de dados e usuários estão definidos?
- 4.8) Minhas consultas estão lentas ou não estão utilizando índices. Por que?
- 4.9) Como eu vejo como o otimizador de consultas está avaliando minha consulta?
- 4.10) O que é um índice de árvore R (R-tree)?
- 4.11) O que é um Otimizador Genético de Consultas?
- 4.12) Como eu faço buscas com expressões regulares
- e buscas com expressões regulares sem diferenciar maiúsculas de minúsculas? Como eu utilizo um índice para
- buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas?
- 4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL?
- 4.14) Qual é a diferença entre os vários tipos de dados de caracteres?
- 4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
- 4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo
+ 4.1) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma consulta? Um registro randômico?
+ 4.2) Como eu descubro quais tabelas, índices, bancos de dados e usuários estão definidos? Como eu vejo as consultas utilizadas pelo psql para mostrá-los?
+ 4.3) Como você muda o tipo de dado de uma coluna?
+ 4.4) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de dados?
+ 4.5) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um arquivo texto?
+ 4.6) Por que minhas consultas estão lentas? Por que elas não estão utilizando meus índices?
+ 4.7) Como eu vejo como o otimizador de consultas está avaliando minha consulta?
+ 4.8) Como eu faço buscas com expressões regulares e buscas com expressões regulares sem diferenciar mauúsculas de minúsculas? Como eu utilizo um índice para buscas sem distinguir maiúsculas de minúsculas?
+ 4.9) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL? Como eu posso ordenar por um campo que é NULL ou não?
+ 4.10) Qual é a diferença entre os vários tipos de dado de caracteres?
+ 4.11.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
+ 4.11.2) Como eu consigo o valor de um campo
SERIAL?
- 4.15.3) currval() não lida com condição de corrida com outros usuários?
- 4.15.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados quando uma transação é abortada? Por que há intervalos nos números da minha sequência/coluna SERIAL?
- 4.16) O que é um OID? O que é um TID?
- 4.17) Qual é o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
- 4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in AllocSetAlloc()"?
- 4.19) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
- 4.20) Por que minhas operações com objetos grandes retorna "invalid large obj descriptor"?
- 4.21) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
- 4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN
estão tão lentas?
- 4.23) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
- 4.24) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
- 4.25) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
- 4.26) Por que eu não posso confiar na criação/remoção de tabelas temporárias em funções PL/PgSQL?
- 4.27) Que opções para encriptação estão disponíveis?
+ 4.11.3) currval() não lida com condição de corrida com outros usuários?
+ 4.11.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados quando uma transação é abortada? Por que há intervalos nos números da minha sequência/coluna SERIAL?
+ 4.12) O que é um OID? O que é um CTID?
+ 4.13) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in AllocSetAlloc()"?
+ 4.14) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
+ 4.15) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
+ 4.16) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
+ 4.17) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
+ 4.18) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
+ 4.19) Por que eu obtenho erros "relation with OID ######
+ does not exist" ao acessar tabelas temporárias em funções PL/PgSQL?
+ 4.20) Quais soluções de replicação estão disponíveis?
+ 4.21) Por que os nomes de minhas tabelas e colunas não
+ são reconhecidos em minha consulta?
- Extendendo o PostgreSQL
- 5.1) Eu escrevi uma função. Quando eu executo-a
- no psql, por que ela finaliza o programa com descarga de memória (core dump)?
- 5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e funções novas para o PostgreSQL?
- 5.3) Como eu escrevo uma função em C que retorna uma tupla?
- 5.4) Eu alterei um arquivo do código-fonte. Por que a recompilação não surtiu efeito?
-
Perguntas Gerais
- 1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
-
- PostgreSQL é pronunciado Post-Gres-Q-L.
-
- PostgreSQL é um melhoramento do sistema de gerência
- de banco de dados POSTGRES (e também é, às vezes, chamado simplesmente de "Postgres"),
- um protótipo de pesquisa de um SGBD de
- última geração. Enquanto o PostgreSQL retém a
- modelagem de dados poderosa e a grande quantidade de tipos de dados do POSTGRES, ele
- substituiu a linguagem de consulta PostQuel com um subconjunto extendido do
- SQL. PostgreSQL é livre e o código-fonte completo
- está disponível.
-
- O desenvolvimento do PostgreSQL é feito por um grupo de
- desenvolvedores que estão inscritos na lista de e-mails de
- desenvolvimento do PostgreSQL. O coordenador atual é Marc
- G. Fournier (scrappy@PostgreSQL.org).
- (Veja a seção 1.6 para saber como
- se juntar ao grupo). O grupo é responsável
- por todo o desenvolvimento do PostgreSQL. É um projeto da
- comunidade e não é controlado por nenhuma empresa.
- Para se juntar ao grupo, veja a FAQ do desenvolvedor em
-
- http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_DEV.html
-
- Os autores do PostgreSQL 1.01 foram Andrew Yu e Jolly Chen.
- Muitos outros contribuiram para portar, testar, depurar e
- melhorar o código. O código original do Postgres,
- do qual o PostgreSQL foi derivado, foi um esforço de muitos
- estudantes de graduação e pós-graduação
- e uma equipe de programadores trabalhando sobre a direção do
- Professor Michael Stonebraker na Universidade da Califónia
- em Berkeley.
- O nome original do software em Berkeley era Postgres. Quando
- o SQL foi adicionado em 1995, seu nome foi
- mudado para Postgres95. O nome foi mudado no fim de 1996 para
- PostgreSQL.
-
- 1.2) Qual é a licença do PostgreSQL?
-
+ 1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
+
+ PostgreSQL é pronunciado Post-Gres-Q-L, e é, às vezes, referido apenas como
+ Postgres. Um arquivo de áudio está disponível em
+ formato MP3 para
+ aqueles que gostariam de ouvir a pronúncia.
+
+ O PostgreSQL é um sistema de banco de dados objeto-relacional que tem as
+ características de sistemas de bancos de dados comerciais tradicionais com
+ melhoramentos encontrados nos sistemas SGBDs de próxima geração.
+ PostgreSQL é livre e o código-fonte completo está disponível.
+
+ O desenvolvimento do PostgreSQL é feito por um grupo de desenvolvedores
+ voluntários (na sua maioria) espalhados pelo mundo e que se comunicam via
+ Internet. É um projeto da comunidade e não é controlado por nenhuma
+ empresa. Para se envolver, veja a FAQ do desenvolvedor em
+ http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_DEV.html
+
+
+ 1.2) Quem controla o PostgreSQL?
+
+ Se você está procurando por um mantenedor, comitê central ou empresa
+ controladora do PostgreSQL, desista --- não há um(a). Nós temos um
+ comitê core e committers CVS, mas estes grupos são mais para questões
+ administrativas do que controle. O projeto é direcionado pela comunidade
+ de desenvolvedores e usuários, que qualquer um pode se juntar. Tudo o que
+ você precisa é se inscrever nas listas de discussão e participar das
+ discussões. Veja a
+ FAQ do desenvolvedor para obter informações como se envolver com o
+ desenvolvimento do PostgreSQL.
+
+ 1.3) Qual é a licença do PostgreSQL?
+
+ O PostgreSQL é distribuído sob a licença BSD clássica. Basicamente,
+ ela permite que usuários façam qualquer coisa com o código, incluindo
+ revender os binários sem o código-fonte. A única restrição é que você
+ não nos responsabilize legalmente por problemas com o programa de computador.
+ Há também a exigência de que esta licença apareça em todas as cópias
+ do programa de computador. Aqui está a licença BSD que usamos atualmente:
PostgreSQL está sujeito a seguinte licença:
- PostgreSQL Sistema de Gerência de Banco de Dados
+ PostgreSQL Data Base Management System
Portions Copyright (c) 1996-2006, PostgreSQL Global Development Group
- Portions Copyright (c) 1994-6 Regents of the University of California
-
- Permissão de uso, cópia, modificação
- e distribuição desse software e sua documentação
- para qualquer propósito, sem taxa, e sem um acordo escrito
- está concedida por esse meio, contanto que a nota da licença
- acima, esse parágrafo e os dois parágrafos seguintes
- apareçam em todas as cópias.
-
- EM NENHUM EVENTO A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA SERÁ
- RESPONSÁVEL POR QUALQUER PARTIDO EM DANOS DIRETOS, INDIRETOS,
- ESPECIAIS, INCIDENTAIS OU CONSEQUENTES, INCLUINDO PERDA DE LUCROS,
- SURGIDOS A PARTIR DO USO DO SOFTWARE E DE SUA DOCUMENTAÇÃO,
- MESMO SE A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA ESTIVER SIDO AVISADA DA
- POSSIBILIDADE DE TAL DANO.
-
- A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA ESPECIFICADAMENTE NÃO DÁ
- NENHUMA GARANTIA, INCLUINDO, MAS NÃO LIMITADO A, GARANTIAS
- IMPLÍCITAS DE COMERCIALIZAÇÃO E ATENDIMENTO
- DE PROPÓSITO PARTICULAR. O SOFTWARE É FORNECIDO ABAIXO
- "COMO É", E A UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA
- NÃO TEM OBRIGAÇÃO DE FORNECER MANUTENÇÃO,
- SUPORTE, ATUALIZAÇÕES, MELHORIAS OU MODIFICAÇÕES.
-
- O que está descrito acima é a licença BSD, uma
- licença de código aberto clássica. Ela não
- tem restrições de como o código pode ser utilizado.
- Nós gostamos dela e não temos intenções de
- mudá-la.
-
- 1.3) Quais plataformas Unix o PostgreSQL pode ser executado?
+ Portions Copyright (c) 1994-1996 Regents of the University of California
- Em geral, qualquer plataforma moderna compatível com Unix deve ser capaz de executar o PostgreSQL. As plataformas que foram testadas antes do lançamento de uma versão são listadas nas instruções de instalação.
+ Permission to use, copy, modify, and distribute this software
+ and its documentation for any purpose, without fee, and without a
+ written agreement is hereby granted, provided that the above
+ copyright notice and this paragraph and the following two
+ paragraphs appear in all copies.
- 1.4) Quais portabilidades não-Unix estão disponíveis?
+ IN NO EVENT SHALL THE UNIVERSITY OF CALIFORNIA BE LIABLE TO ANY
+ PARTY FOR DIRECT, INDIRECT, SPECIAL, INCIDENTAL, OR CONSEQUENTIAL
+ DAMAGES, INCLUDING LOST PROFITS, ARISING OUT OF THE USE OF THIS
+ SOFTWARE AND ITS DOCUMENTATION, EVEN IF THE UNIVERSITY OF
+ CALIFORNIA HAS BEEN ADVISED OF THE POSSIBILITY OF SUCH DAMAGE.
- Iniciando com a versão 8.0, o PostgreSQL agora pode ser
- executado nativamente nos sistemas operacionais Microsoft Windows
- baseados no NT tais como Win2000, WinXP e Win2003. Um instalador
- está disponível em
- http://pgfoundry.org/projects/pginstaller Versões do Windows
- baseados no MSDOS (Win95, Win98, WinMe) podem executar o PostgreSQL utilizando o Cygwin.
+ THE UNIVERSITY OF CALIFORNIA SPECIFICALLY DISCLAIMS ANY
+ WARRANTIES, INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES
+ OF MERCHANTABILITY AND FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE
+ SOFTWARE PROVIDED HEREUNDER IS ON AN "AS IS" BASIS, AND THE
+ UNIVERSITY OF CALIFORNIA HAS NO OBLIGATIONS TO PROVIDE MAINTENANCE,
+ SUPPORT, UPDATES, ENHANCEMENTS, OR MODIFICATIONS.
- Há também um porte para Novell Netware 6 em
- http://forge.novell.com
- e uma versão para OS/2 (eComStation) em
- http://hobbes.nmsu.edu/cgi-bin/h-search?sh=1&button=Search&key=postgreSQL&stype=all&sort=type&dir=%2F.
+ 1.4) Quais plataformas o PostgreSQL pode ser executado?
- 1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
+ Em geral, qualquer plataforma moderna compatível com Unix deve ser capaz de executar o PostgreSQL. As plataformas que foram testadas antes do lançamento de uma versão são listadas nas instruções de instalação.
- O servidor ftp principal do PostgreSQL é ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub.
- Para obter a relação de servidores espelhos (mirrors), consulte nosso website.
+ O PostgreSQL também executa nativamente nos sistemas operacionais Microsoft Windows
+ baseados no NT tais como Win200 SP4, WinXP e Win2003. Um instalador pré-empacotado está
+ disponível em
+ http://pgfoundry.org/projects/pginstaller. Versões do Windows baseadas no MS-DOS
+ (Win95, Win98, WinMe) podem executar o PostgreSQL utilizando o Cygwin.
- 1.6) Onde eu posso conseguir suporte?
+ Há também uma versão para o Novell Netware 6 em
+ http://forge.novell.com
+ e uma versão para OS/2 (eComStation) em
+ http://hobbes.nmsu.edu/cgi-bin/h-search?sh=1&button=Search&key=postgreSQL&stype=all&sort=type&dir=%2F.
- A lista de discussão principal é: pgsql-general@PostgreSQL.org.
- Ela está disponível para discussões relacionadas ao PostgreSQL. Para se inscrever, envie um e-mail com as seguintes linhas no corpo (não envie no assunto):
-
- subscribe
- end
-
+ 1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
- para pgsql-general-request@PostgreSQL.org.
+ Via navegador web, utilize
+ http://www.postgresql.org/ftp/ e via ftp, utilize
+
+ ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub/.
- Há também uma lista síntese (digest) disponível. Para se inscrever, envie um e-mail para: pgsql-general-digest-request@PostgreSQL.org com o seguinte corpo:
-
- subscribe
- end
-
- Sínteses (Digests) são enviadas aos membros dessa lista quando a lista receber cerca de 30k em mensagens.
+ 1.6) Qual é a última versão?
- A lista de discussão sobre bugs está disponível. Para se inscrever, envie um e-mail para pgsql-bugs-request@PostgreSQL.org com o seguinte corpo:
-
- subscribe
- end
-
+ A última versão do PostgreSQL é a versão 8.1.5.
-Há também uma lista de discussão dos desenvolvedores disponível. Para se inscrever, envie um e-mail para pgsql-hackers-request@PostgreSQL.org com o seguinte corpo:
-
- subscribe
- end
-
+ Nós planejamos lançar versões novas a cada ano com versões
+ corretivas em alguns meses.
-Outras listas de discussões e informações sobre o PostgreSQL podem ser encontradas na homepage do PostgreSQL em:
+ 1.7) Onde eu posso conseguir suporte?
-
- http://www.PostgreSQL.org
-
+ A comunidade do PostgreSQL fornece assistência a muitos de seus
+ usuários via e-mail. O principal sítio web para inscrição nas listas
+ de e-mail é
+ http://www.postgresql.org/community/lists/. As listas general
+ e bugs são um bom lugar para início.
O principal canal de IRC é o #postgresql na Freenode (irc.freenode.net). Para se conectar você pode utilizar o comando Unix irc -c '#postgresql' "$USER" irc.freenode.net
ou utilizar qualquer outro cliente de IRC. Um canal hispânico (#postgresql-es) e um francês (#postgresqlfr) também existem na mesma rede. Há também um canal PostgreSQL na EFNet.
Uma lista de empresas que prestam suporte comercial está disponível em http://techdocs.postgresql.org/companies.php.
-
- 1.7) Qual é a última versão?
-
- A última versão do PostgreSQL é a versão 7.4.6.
-
- Nós planejamos lançar versões novas a cada seis ou oito meses.
-
- 1.8) Que documentação está disponível?
-
- Vários manuais, páginas de manuais (man pages) e alguns exemplos para teste estão incluídos na distribuição. Veja o diretório /doc. Você pode acessar os manuais online em http://www.PostgreSQL.org/docs.
-
- Há dois livros sobre PostgreSQL disponíveis online em http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html
- e http://www.commandprompt.com/ppbook/.
- Há uma lista de livros sobre PostgreSQL disponíveis para compra em http://techdocs.PostgreSQL.org/techdocs/bookreviews.php.
- Há também uma coleção de artigos técnicos sobre PostgreSQL em http://techdocs.PostgreSQL.org/.
-
- O programa cliente de linha de comando psql tem alguns comandos \d para mostrar informação sobre tipos, operadores, funções, agregações, etc. Use \? para mostrar os comandos disponíveis.
-
- Nosso web site contém ainda mais documentação.
-
- 1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou características ausentes?
+ "http://www.postgresql.org/support/professional_support">
+ http://www.postgresql.org/support/professional_support.
- PostgreSQL suporta um subconjunto extendido do SQL-92.
- Veja a nossa lista de afazeres (TODO) para saber sobre bugs conhecidos, características ausentes e planos futuros.
-
- 1.10) Como eu posso aprender SQL?
-
- O livro "The PostgreSQL book" em http://www.PostgreSQL.org/docs/awbook.html
- ensina SQL. Há outro livro sobre PostgreSQL em http://www.commandprompt.com/ppbook.
- Há bons tutoriais em http://www.intermedia.net/support/sql/sqltut.shtm,
- ,
- http://ourworld.compuserve.com/homepages/graeme_birchall/HTM_COOK.HTM,
- e em http://sqlcourse.com.
-
- Outro é o "Teach Yourself SQL in 21 Days, Second Edition"
- em http://members.tripod.com/er4ebus/sql/index.htm
-
- Muitos dos nossos usuários gostam do The Practical SQL Handbook,
- Bowman, Judith S., et al., Addison-Wesley. Outros gostam do The
- Complete Reference SQL, Groff et al., McGraw-Hill.
-
- 1.11) O PostgreSQL está livre do Bug do Milênio?
-
- Sim, nós podemos manipular datas após o ano 2000 AD e antes do ano 2000 BC.
-
- 1.12) Como posso me juntar a equipe de desenvolvimento?
-
- Primeiramente, faça o download do código-fonte e leia a documentação para Desenvolvedores do PostgreSQL no nosso website ou na distribuição. Depois, se inscreva nas lista de discussão pgsql-hackers e pgsql-patches. Então submeta patches de alta qualidade para pgsql-patches.
-
- Há algumas pessoas que tem privilégios para fazer mudanças (commit) na árvore CVS do PostgreSQL. Cada um deles submeteram tantos patches de alta qualidade que foi impossível para os committers continuarem a fazerem as mudanças, e então nós confiamos que os patches que eles submetem são de alta qualidade.
-
- 1.13) Como eu informo a existência de um bug?
+ 1.8) Como eu informo a existência de um bug?
Visite o formulário que reporta bugs do PostgreSQL em http://www.postgresql.org/support/submitbug.
-
Verifique também o nosso ftp ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub para
- ver se há uma versão mais recente do PostgreSQL ou patches.
+ ver se há uma versão mais recente do PostgreSQL.
+
+ Bugs submetidos utilizando o formulário ou informado a qualquer
+ lista de discussão do PostgreSQL tipicamente gera uma das seguintes
+ respostas:
+
+ - Não é um bug e o porquê
+ - É um bug conhecido e já está na lista de
+ AFAZERES (TODO)
+ - O bug foi corrigido na versão atual
+ - O bug foi corrigido mas não foi empacotado em um versão oficial
+ - Um pedido foi feito para obter informações detalhadas:
+
+ - Sistema Operacional
+ - Versão do PostgreSQL
+ - Exemplo de teste que reproduz o bug
+ - Informações sobre depuração
+ - Saída reconstituidora de vestígios (backtrace) do depurador
+
+
+ - O bug é novo. O seguinte pode ocorrer:
+
+ - Uma correção é criada e será incluída na próxima versão
+ - O bug não pode ser corrigido imediatamente e é adicionado
+ a lista de AFAZERES (TODO)
+
+
+
+
+ 1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos
+ ou funcionalidades ausentes?
+
+ O PostgreSQL suporta um subconjunto extendido do SQL:2003.
+ Veja nossa lista de AFAZERES (TODO)
+ que contém bugs conhecidos, funcionalidades ausentes e planos futuros.
+
+ Uma solicitação de funcionalidade geralmente resulta em uma das
+ seguintes respostas:
+
+ - A funcionalidade já está na lista de AFAZERES (TODO)
+ - A funcionalidade não é desejável porque:
+
+ - Ela duplica uma funcionalidade existente que já segue o
+ padrão SQL
+ - A funcionalidade aumentará a complexidade do código mas
+ adicionará pouco benefício
+ - A funcionalidade será insegura ou não-confiável
+
+
+ - A nova funcionalidade é adicionada a lista de
+ AFAZERES (TODO)
+
+
+ O PostgreSQL não utiliza sistema de acompanhamento de bugs porque
+ nós achamos mais eficiente responder diretamente o e-mail e manter a
+ lista de AFAZERES (TODO)
+ atualizada. Na prática, bugs não duram muito no programa; e bugs que afetam
+ uma grande quantidade de usuários são corrigidos rapidamente. O único lugar
+ para encontrar todas as mudanças, melhorias e correções em uma versão do
+ PostgreSQL é ler as mensagens de log do
+ CVS. Até mesmo
+ as notas de lançamento não listam todas as mudanças feitas no programa.
+
+ 1.10) Que documentação está disponível?
+
+ O PostgreSQL inclui vasta documentação, incluindo um manual extenso,
+ páginas de manuais (man pages) e alguns exemplos teste. Veja o diretório
+ /doc. Você também pode pesquisar os manuais online em http://www.PostgreSQL.org/docs.
+
+
+ Há dois livros sobre PostgreSQL disponíveis online em http://www.postgresql.org/docs/books/awbook.html
+ e http://www.commandprompt.com/ppbook/.
+ Há uma lista de livros sobre PostgreSQL disponíveis para compra. Um dos mais
+ populares é o do Korry Douglas. Uma lista de análise sobre os livros pode ser
+ encontrada em http://techdocs.PostgreSQL.org/techdocs/bookreviews.php.
+
+
O programa cliente de linha de comando psql tem alguns comandos \d para
+ mostrar informações sobre tipos, operadores, funções, agregações, etc. - utilize \?
+ para mostrar os comandos disponíveis.
+
+ Nosso sítio web contém ainda mais documentação.
+
+ 1.11) Como eu posso aprender SQL?
+
+ Primeiro, considere os livros específicos sobre PostgreSQL mencionados
+ acima. Outro é o "Teach Yourself SQL in 21 Days, Second Edition" e http://members.tripod.com/er4ebus/sql/index.htm.
+ Muitos de nossos usuários gostam do The Practical SQL Handbook,
+ Bowman, Judith S., et al., Addison-Wesley. Outros do The
+ Complete Reference SQL, Groff et al., McGraw-Hill.
+
+ Há também bons tutoriais disponíveis online:
+
- 1.14) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
+ 1.12) Como posso submeter uma correção (patch) ou me juntar a equipe de desenvolvimento?
- Há várias maneiras de se medir um software: características, performance, confiabilidade, suporte e preço.
+ Veja a
+ FAQ do Desenvolvedor.
+
+ 1.13) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
+
+ Há várias maneiras de se medir um software: funcionalidades, performance, confiabilidade, suporte e preço.
- - Características
+ - Funcionalidades
- - PostgreSQL tem muitas características presentes em muitos SGBDs comerciais como transações, subconsultas, gatilhos, visões, integridade referencial de chave estrangeira e travamento (lock) sofisticado. Nós temos algumas características que eles não tem, como tipos definidos pelo usuário, herança, regras e controle de concorrência de múltiplas versões para reduzir travamentos (locks).
+ - PostgreSQL tem muitas características presentes em muitos SGBDs comerciais como transações, subconsultas, gatilhos, visões, integridade referencial de chave estrangeira e bloqueio (lock) sofisticado. Nós temos algumas funcionalidades que eles não tem, como tipos definidos pelo usuário, herança, regras e controle de concorrência de múltiplas versões para reduzir bloqueios (locks).
- Performance
- - A performance do PostgreSQL é comparável a outros bancos de dados comerciais e de código livre. Ele é mais rápido em algumas coisas, mais lento em outras. Comparado ao MySQL ou sistemas de bancos de dados "leves", nós somos mais rápidos com múltiplos usuários, consultas complexas e carga de consultas de leitura/escrita. MySQL é mais rápido para consultas simples com SELECT feitas por poucos usuários. É claro que o MySQL não tem muitas das características mencionadas na seção Características acima. Nós desenvolvemos buscando confiabilidade e características, e nós continuamos a melhorar a performance a cada versão.
-
+ - A performance do PostgreSQL é comparável a outros bancos de dados comerciais e de código livre. Ele é mais rápido em algumas coisas, mais lento em outras. Nossa performance é geralmente +/- 10% comparada a de outros bancos de dados.
@@ -359,191 +352,164 @@ Há também uma lista de discussão dos desenvolvedores dispon
- Suporte
- - Nossas listas de discussão fornecem contato com um grupo de desenvolvedores e usuários para ajudar a resolver muitos problemas encontrados. Enquanto nós não podemos garantir o conserto, SGBDs comerciais nem sempre fornecem também. Com acesso direto aos desenvolvedores, a comunidade de usuários, manuais e o código fonte faz com que o suporte do PostgreSQL seja superior ao de outros SGBDs. Há suporte comercial por incidente disponíveis para aqueles que precisam de um. (Veja seção 1.6 da FAQ.)
+ - Nossas listas de discussão fornecem contato com um grupo de desenvolvedores e usuários para ajudar a resolver muitos problemas encontrados. Enquanto nós não podemos garantir o conserto, SGBDs comerciais nem sempre fornecem também. Com acesso direto aos desenvolvedores, a comunidade de usuários, manuais e o código fonte faz com que o suporte do PostgreSQL seja superior ao de outros SGBDs. Há suporte comercial por incidente disponíveis para aqueles que precisam de um. (Veja seção 1.7 da FAQ.)
- Preço
- - Nós somos livres para uso dele tanto comercial quanto não comercial. Você pode adicionar nosso código ao seu produto sem limitações, exceto aquelas descritas na nossa licença compatível com a licença BSD mencionada acima.
+ - Nós somos livres para uso dele tanto comercial quanto não comercial. Você pode adicionar nosso código ao seu produto sem limitações, exceto aquelas descritas na nossa licença BSD mencionada acima.
- 1.15) Como eu posso ajudar financeiramente o projeto PostgreSQL?
-
- PostgreSQL teve sua primeira infra-estrutura em 1996 quando iniciamos. Somos todos gratos ao Marc Fournier, que criou e gerenciou esta infra-estrutura ao longo dos anos.
- Infra-estrutura de qualidade é muito importante em um projeto de código aberto. Ela previne descontinuidades que podem facilmente descontinuar o andamento do projeto.
- É claro, que a infra-estrutura não é barata. Há vários custos iniciais e mensais que são necessários para manté-la. Se você ou sua empresa tem dinheiro que pode ser doado para ajudar a financiar esse esforço, acesse http://store.pgsql.com/shopping/ e faça uma doação.
- Embora a página mencione PostgreSQL, Inc, a "contribuição" é somente para apoiar o projeto PostgreSQL e não financia nenhuma empresa específica. Se você preferir, você pode enviar um cheque para o endereço de contato.
-
- Se você tiver uma história de sucesso sobre o PostgreSQL, envie-a para nossa lista advocacy em pgsql-advocacy@postgresql.org.
-
Perguntas sobre Clientes
- 2.1) Há drivers ODBC para PostgreSQL?
+ 2.1) Quais interfaces estão disponíveis para PostgreSQL?
- Há dois drivers ODBC disponíveis, PsqlODBC e o OpenLink ODBC.
- Você pode fazer o download do PsqlODBC em http://gborg.postgresql.org/project/psqlodbc/projdisplay.php.
+ A instalação do PostgreSQL inclui somente as interfaces C e
+ C embutida. Todas as outras interfaces são projetos independentes
+ que podem ser obtidos separadamente; sendo separados permitem que eles tenham
+ suas próprias datas de lançamento e time de desenvolvedores.
- OpenLink ODBC pode ser conseguido em http://www.openlinksw.com. Ele trabalha com cliente ODBC padrão, então você poderá ter o ODBC para PostgreSQL disponível em toda plataforma que eles suportam (Win, Mac, Unix, VMS).
- Eles provavelmente venderão seu produto para pessoas que precisam de um suporte de qualidade, mas uma versão gratuita estará sempre disponível. Por favor envie perguntas para postgres95@openlink.co.uk.
+ Algumas linguagens de programação como PHP incluem uma
+ interface para PostgreSQL. Interfaces para linguagens como Perl,
+ TCL, Python e muitas outras estão disponíveis em
+ http://gborg.postgresql.org
+ na seção de Drivers/Interfaces ou via busca na Internet.
+
- 2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL com páginas Web?
+ 2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL com páginas Web?
Uma boa introdução para páginas web que utilizam bancos de dados pode ser vista em:
http://www.webreview.com
- Para integração na Web, PHP é uma excelente interface. Ele está em http://www.php.net.
-
- Para casos complexos, muitos usam a Interface Perl e CGI.pm ou mod_perl.
-
- 2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para iteragir com o usuário?
-
- Sim, há várias interfaces gráficas para PostgreSQL disponíveis.
- Entre elas o PgAccess
- http://www.pgaccess.org), pgAdmin III (http://www.pgadmin.org, RHDB Admin (http://sources.redhat.com/rhdb/
- ), TORA (http://www.globecom.net/tora/,
- parcialmente comercial) e o Rekall (
- http://www.thekompany.com/products/rekall/, proprietária). Há
- também o PhpPgAdmin (
- http://phppgadmin.sourceforge.net/ ), uma interface web para
- PostgreSQL.
-
- Veja http://techdocs.postgresql.org/guides/GUITools para uma lista mais detalhada.
-
- 2.4) Quais linguagens estão disponíveis para comunicar-se com PostgreSQL?
+ Para integração na Web, PHP (http://www.php.net)
+ é uma excelente interface.
- Muitas linguagens de programação populares contém uma interface para PostgreSQL. Verifique a lista de extensões (módulos) da sua linguagem de programação.
+ Para casos complexos, muitos usam a Interface Perl e DBD::Pg com CGI.pm
+ ou mod_perl.
- As seguintes interfaces estão incluídas na distribuição do PostgreSQL:
+ 2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para iteragir com o usuário?
-
- - C (libpq)
+ Há um vasto número de Ferramentas Gráficas (GUI), que estão disponíveis
+ para o PostgreSQL, comerciais e de desenvolvedores de código aberto. Uma
+ lista detalhada pode ser encontrada em
+ Documentação da Comunidade PostgreSQL
- - Embedded C (ecpg)
-
- - Java (jdbc)
-
- - Python (PyGreSQL)
-
- - TCL (libpgtcl)
-
-
- Interfaces adicionais estão disponíveis em
- http://gborg.postgresql.org
- na seção de Drivers/Interfaces.
-
Perguntas Administrativas
- 3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de /usr/local/pgsql?
+ 3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de /usr/local/pgsql?
Especifique a opção --prefix quando executar o configure.
- 3.2) Quando eu inicio o postmaster, eu recebo a mensagem
- Bad System Call ou uma descarga de memória (core dump). Por que?
-
- Isto pode ser vários problemas, mas primeiro verifique se você tem extensões do System V instaladas no seu kernel. PostgreSQL requer suporte no kernel a memória compartilhada e semáforos.
-
- 3.3) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros IpcMemoryCreate. Por que?
-
- Você não configurou a memória compartilhada corretamente no seu kernel ou você precisa aumentar a memória compartilhada disponível no seu kernel. A quantidade exata que você precisa vai depender da arquitetura e de quantos buffers e processos do servidor você configurou para o postmaster. Muitos sistemas, com o número padrão de buffers e processos, precisam de aproximadamente 1 MB. Veja a seção PostgreSQL Administrator's Guide/Server Run-time Environment/Managing Kernel Resources para mais informação sobre memória compartilhada e semáforos.
-
- 3.4) Quando eu tento iniciar o postmaster, eu recebo erros IpcSemaphoreCreate. Por que?
-
- Se a mensagem de erro é IpcSemaphoreCreate: semget failed (No space left on device) então o seu kernel não está configurado com o número de semáforos suficientes. O Postgres precisa de um semáforo por processo do servidor. Uma solução temporária é iniciar o postmaster com um limite pequeno de processos do servidor. Utilize -N com o parâmetro menor do que o padrão (32). Uma solução permanente seria aumentar os parâmetros do kernel SEMMNS e SEMMNI.
-
- Semáforos inoperantes podem também causar danos durante intenso acesso ao banco de dados.
-
- Se a mensagem é outra coisa, você possivelmente não tem suporte a semáforo configurado no seu kernel. Veja o Guia do Administrador para mais informação sobre memória compartilhada e semáforos.
-
- 3.5) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
-
- Por padrão, o PostgreSQL só permite conexões da máquina local utilizando soquetes de domínio Unix ou conexões TCP/IP. Outras máquinas não poderão conectar-se a menos que você modifique listen_addresses no postgresql.conf, e habilite a autenticação por máquina modificando o arquivo $PGDATA/pg_hba.conf.
-
- 3.6) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance melhor?
-
- Certamente, índices podem acelerar consultas. O comando EXPLAIN ANALYZE permite que você veja como o PostgreSQL está interpretando a consulta, e quais os índices são utilizados.
-
- Se você está fazendo muitos INSERTs, considere fazê-los em lote utilizando o comando COPY. Isso é mais rápido do que INSERTs individuais. Segundo, sentenças que não estão em um bloco de transação BEGIN WORK/COMMIT são consideradas com se estivessem em sua própria transação. Considere executar várias sentenças em um mesmo bloco de transação. Isso reduz a quantidade de transações. Também, considere remover e criar índices novamente quando estiver fazendo muitas mudanças nos dados.
-
- Há várias opções de ajuste em Administration Guide/Server Run-time Environment/Run-time Configuration. Você pode desabilitar o fsync() utilizando a opção fsync. Isso irá impedir que fsync()s enviem os dados para disco após cada transação.
-
- Você pode utilizar a opção shared_buffers para aumentar o número de buffers de memória compartilhada utilizados pelos processos do servidor. Se você definiu este parâmetro com um valor muito alto, o postmaster pode não iniciar porque você excedeu o limite de espaço de memória compartilhada do kernel. Cada buffer é de 8K e o padrão é de 1000 buffers.
-
- Você também pode utilizar a opção sort_mem (no PostgreSQL 8.0: work_mem) para aumentar a máxima quantidade de memória utilizada pelo processo servidor para cada ordenação temporária. O valor padrão é 1024 (ou seja 1MB).
-
- Você também pode utilizar o comando CLUSTER para agrupar dados em tabelas para combinar um índice. Veja o manual sobre CLUSTER para mais informação.
-
-
- 3.7) Quais características de depuração estão disponíveis?
-
- PostgreSQL tem várias características que relatam informações que podem ser valiosas para fins de depuração.
-
- Primeiro, execute o configure com a opção --enable-cassert, muitos assert()s monitoram o progresso do núcleo (backend) e finalizam o programa quando alguma coisa inesperada acontece.
-
- O postmaster e o postgres tem várias opções de depuração disponíveis. Primeiro, quando iniciar o postmaster, tenha certeza que você enviou a saida padrão e a saída de erro padrão para um arquivo de log, como em:
-
- cd /usr/local/pgsql
- ./bin/postmaster >server.log 2>&1 &
-
-
-Isso irá criar um arquivo server.log no diretório raiz do PostgreSQL. Este arquivo conterá informações úteis sobre problemas ou erros encontrados pelo servidor. O Postmaster tem uma opção -d que permite que informações mais detalhadas sejam relatadas. A opção -d é acompanhada por um número que indica o nível de depuração. Esteja alerta de que alto nível de depuração gera grandes arquivos de log.
-
-Se o postmaster não está sendo executado, você pode executar o núcleo do postgres a partir da linha de comando, e digitar a sua sentença SQL diretamente. Isso é recomendado somente para fins de depuração. Note que uma nova linha termina a consulta, e não um ponto-e-vírgula. Se você compilou com símbolos de depuração, você pode utilizar um depurador para ver o que está acontecendo. Como o núcleo (backend) não foi iniciado a partir do postmaster, ele não está executando em um ambiente idêntico e problemas de iteração com o núcleo/travamento não podem ser reproduzidos.
-
-Se o postmaster está sendo executado, inicie o psql em uma janela, e então encontre o PID do processo postgres utilizado pelo psql utilizando SELECT pg_backend_pid()
. Utilize um depurador para anexar ao PID do postgres. Você pode definir pontos de parada (breakpoints) no depurador e digitar consultas no psql. Se você está depurando a inicialização do postgres, você pode definir PGOPTIONS="-W n" e então iniciar o psql. Isto retardará a inicialização por n segundos então você pode anexar o depurador ao processo, definir quaisquer pontos de parada e continuar pela sequência de inicialização.
-
-Há várias variáveis de configuração do servidor log_*
que habilitam a exibição de estatísticas que podem ser muito úteis para depuração e medidas de performance.
-
-Você também pode compilar com perfil para ver que funções estão demandando tempo de execução. Os arquivo de perfil do núcleo (backend) serão colocados no diretório pgsql/data/base/dbname. O arquivo de perfil do cliente será colocado no diretório atual do cliente. O Linux requer uma compilação com -DLINUX_PROFILE para criação dos perfis.
-
- 3.8) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
+ 3.2) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
+
+ Por padrão, o PostgreSQL só permite conexões da máquina local utilizando soquetes de domínio Unix ou conexões TCP/IP. Outras máquinas não poderão conectar-se a menos que você modifique listen_addresses no postgresql.conf, habilite a autenticação por máquina modificando o arquivo $PGDATA/pg_hba.conf e reinicie o servidor PostgreSQL.
+
+ 3.3) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance melhor?
+
+ Há três grandes áreas para melhorar a performance em potencial:
+
+
+ - Mudança de Consultas
+
+ - Isto involve modificar consultas para obter melhor performance:
+
+ - Criação de índices, incluir expressões e índices parciais
+ - Utilização o COPY ao invés de múltiplos comandos INSERTs
+ - Agrupamento de múltiplos comandos em uma única transação para diminuir
+ a despesa com efetivações (commit)
+ - Utilização do CLUSTER quando recuperar vários registros de
+ um índice
+ - Utilização do LIMIT para retornar um subconjunto da saída
+ da consulta
+ - Utilização de Consultas preparadas
+ - Utilização de ANALYZE para manter as estatísticas do
+ otimizador corretas
+ - Utilização regular do VACUUM ou pg_autovacuum
+ - Remoção de índices durante grande mudança de dados
+
+
+
+
+ - Configuração do Servidor
+
+ - Um grande número de configurações que afetam a performance.
+ Para obter detalhes adicionais, veja
+ Administration Guide/Server Run-time Environment/Run-time
+ Configuration para listagem completa, e para
+ comentários veja
+ http://www.varlena.com/varlena/GeneralBits/Tidbits/annotated_conf_e.html
+ e
+ http://www.varlena.com/varlena/GeneralBits/Tidbits/perf.html.
+
+
+
+
+ - Seleção do Hardware
+
+ - O efeito do hardware na performance é detalhado em
+
+ http://www.powerpostgresql.com/PerfList/ e
+ http://momjian.us/main/writings/pgsql/hw_performance/index.html.
+
+
+
+
- Você precisa aumentar o limite do postmaster de quantos processos do servidor concorrentes ele pode iniciar.
+ 3.4) Quais características de depuração estão disponíveis?
- O limite padrão é de 32 processos. Você pode aumentá-lo reiniciando o postmaster com o valor conveniente de -N ou modificar o postgresql.conf.
+ Há muitas variáveis de configuração do servidor log_*
+ que habilitam a exibição de consultas e estatísticas que podem ser
+ muito úteis para depuração e medidas de performance.
- Note que se você definir o -N com um valor maior do que 32, você também deve aumentar -B cujo padrão é 64; -B deve ser pelo menos duas vezes -N, e provavelmente deve ser mais do que isso para uma melhor performance. Para um grande número de processos do servidor, você também precisa aumentar vários parâmetros de configuração do kernel do Unix. Coisas para serem observadas incluem o tamanho máximo de blocos de memória compartilhada, SHMMAX; o número máximo de semáforos, SEMMNS e SEMMNI; o número máximo de processos, NPROC; o número máximo de processos por usuário, MAXUPRC; e o número máximo de arquivos abertos, NFILE e NINODE. A razão na qual o PostgreSQL tem um limite de número de processos do servidor permitidos é para que o seu sistema não fique sem recursos disponíveis.
+ 3.5) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
- 3.9) O que está no diretório pgsql_tmp?
+ Você atingiu o limite padrão que é de 100 sessões. Você
+ precisa aumentar o limite do postmaster, que diz
+ quantos processos servidor concorrentes ele pode iniciar, alterando
+ o valor max_connections no postgresql.conf e
+ reiniciando o postmaster.
- Este diretório contém arquivos temporários gerados pelo executor de uma consulta. Por exemplo, se uma ordenação é necessária para satisfazer um ORDER BY e a ordenação requer mais espaço do que o parâmetro -S do servidor permite, então arquivos temporários são criados para abrigar os dados extras.
- Os arquivos temporários geralmente são apagados automaticamente, mas podem persistir caso o servidor termine anormalmente durante a ordenação. Uma parada e um reinício do postmaster removerá os arquivos destes diretórios.
+ 3.6) Qual é o processo de atualização do PostgreSQL?
- 3.10) O que eu preciso fazer para exportar e importar durante a atualização entre versões do PostgreSQL?
+ O time do PostgreSQL faz somente pequenas mudanças entre versões corretivas, então atualizar da versão 7.4.8 para 7.4.9 não requer uma exportação e uma importação; basta para o servidor de banco de dados, instalar os binários atualizados e reiniciar o servidor.
- O time do PostgreSQL faz somente pequenas mudanças entre versões menores, então atualizar da versão 7.2 para 7.2.1 não requer uma exportação e uma importação. Contudo, versões maiores (i.e. da 7.2 para 7.3) geralmente muda-se o formato interno das tabelas de sistema e dos arquivo de dados. Essas mudanças geralmente são complexas, então nós não mantemos compatibilidade para os arquivos de dados. Uma exportação em um formato genérico que pode ser importada utilizando o novo formato interno.
+ Todos os usuários devem atualizar para as versões corretivas mais recentes
+ assim que elas estiverem disponíveis. Enquanto cada atualização tem algum risco,
+ versões corretivas do PostgreSQL são projetadas para corrigir somente bugs comuns
+ com um risco mínimo. A comunidade considera não atualizar mais
+ perigoso do que atualizar.
- Em versões onde o formato em disco não muda, o script pg_upgrade pode ser utilizado para atualizar sem precisar de um dump/restore. As notas da versão mencionam se pg_upgrade está disponível para a versão.
+ Versões novas (i.e. da 7.3 para 7.4) geralmente muda-se o formato interno das tabelas de sistema e dos arquivo de dados. Essas mudanças geralmente são complexas, então nós não mantemos compatibilidade para os arquivos de dados. Uma exportação/importação de um banco de dados é necessária para atualizações entre versões.
- 3.11) Que tipo de hardware eu devo usar?
+ 3.7) Que tipo de hardware eu devo usar?
- Por causa do hardware de PC ser em sua maioria compatível, pessoas tendem a acreditar que todos os hardwares de PC satilde;o de mesma qualidade. Natilde;o é verdade. ECC RAM, SCSI e placas mãe de qualidade são mais confiáveis e têm uma melhor performance do que hardwares mais baratos. O PostgreSQL executará em quase todo hardware, mas se a confiabilidade e a performance forem importantes é prudente pesquisar sobre as opções de hardware. Nossas listas de discussão podem ser usadas para discutir opções de hardware e dilemas.
+ Por causa do hardware de PC ser em sua maioria compatível, pessoas tendem a acreditar que todos os hardwares de PC são de mesma qualidade. Não é verdade. ECC RAM, SCSI e placas mãe de qualidade são mais confiáveis e têm uma melhor performance do que hardwares mais baratos. O PostgreSQL executará em quase todo hardware, mas se a confiabilidade e a performance forem importantes é prudente pesquisar sobre as opções de hardware. Nossas listas de discussão podem ser usadas para discutir opções de hardware e dilemas.
Perguntas Operacionais
- 4.1) Qual é a diferença entre cursores binários e normais?
-
- Veja o comando DECLARE no manual para uma descrição.
-
- 4.2) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma consulta? Um registro randômico?
+ 4.1) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma consulta? Um registro randômico?
- Veja o manual do FETCH, ou utilize
- SELECT ... LIMIT....
-
- Toda a consulta tem que ser avaliada, mesmo se você só quer os primeiros registros. Considere utilizar uma consulta que tenha um ORDER BY. Se há um índice que combina com o ORDER BY, o PostgreSQL pode ser capaz de avaliar somente os primeiros registros requisitados, ou toda consulta tem que ser avaliada até que os registros desejados tenham sido gerados.
-
- Para obter um registro randômico, utilize:
+ Para obter somente alguns registros, se você sabe o número de
+ registros necessários ao executar o SELECT utilize
+ o LIMIT. Se um índice corresponde no ORDER
+ BY é possível que a consulta toda não tenha que ser
+ executada. Se você não sabe o número de registros ao executar o
+ SELECT, utilize um cursor e o FETCH.
+
+ Para obter um registro randômico, utilize:
SELECT col
FROM tab
@@ -551,214 +517,243 @@ Há também uma lista de discussão dos desenvolvedores dispon
LIMIT 1;
-4.3) Como eu obtenho a lista de tabelas ou outras coisas que eu posso ver no psql?
+ 4.2) Como eu descubro quais tabelas, índices, bancos de dados e usuários estão definidos? Como eu vejo as consultas utilizadas pelo psql para mostrá-los?
-Utilize o comando \dt para ver tabelas no psql. Para obter uma lista completa de
-comandos no psql você pode utilizar \?. Alternativamente
-você pode ler o código-fonte do psql no arquivo pgsql/src/bin/psql/describe.c. Ele contém comandos SQL que geram a saída para os comandos do psql. Você também pode iniciar o psql com a opção -E então serão mostradas as consultas utilizadas para executar os comandos que você digitou. PostgreSQL também fornece uma interface para o INFORMATION SCHEMA SQLi na qual você pode consultar informações sobre o banco de dados.
+ Utilize o comando \dt para ver tabelas no psql. Para obter
+ uma lista completa dos comandos no psql você pode utilizar \?.
+ Alternativamente, você pode ler o código-fonte do psql no arquivo
+ pgsql/src/bin/psql/describe.c, ele contém os comandos SQL
+ que geram a saída para os comandos de contrabarra do psql. Você
+ também pode iniciar o psql com a opção -E para que as consultas
+ utilizadas para executar os comandos que você informou seja exibida.
+ O PostgreSQL também fornece uma inteface compatível com SQL do
+ INFORMATION SCHEMA que você pode consultar para obter informação sobre o
+ banco de dados.
- 4.4) Como eu removo uma coluna de uma tabela ou mudo o seu tipo de dados?
+ Há também tabelas do sistema que começam com pg_ que os descrevem
+ também.
- A funcionalidade DROP COLUMN foi adicionada a versão 7.3 com comando
- ALTER TABLE DROP COLUMN. Em versões anteriores, você pode fazer isto:
-
- BEGIN;
- LOCK TABLE old_table;
- SELECT ... -- selecione todas colunas mas não aquela que você quer remover
- INTO TABLE new_table
- FROM old_table;
- DROP TABLE old_table;
- ALTER TABLE new_table RENAME TO old_table;
- COMMIT;
-
+ Utilizando o psql -l listará todos os bancos de dados.
-Para alterar o tipo de dados de uma coluna, faça isto:
+ Veja também o arquivo pgsql/src/tutorial/syscat.source. Ele
+ ilustra muitos dos comandos SELECTs necessários para obter
+ informação das tabelas de sistema do banco de dados.
+
+ 4.3) Como você muda o tipo de dado de uma coluna?
+
+ Mudar o tipo de dado de uma coluna pode ser feito facilmente na versão 8.0
+ ou superior com ALTER TABLE ALTER COLUMN TYPE.
+
+ Em versões anteriores, faça isso:
BEGIN;
- ALTER TABLE tab ADD COLUMN new_col new_data_type;
- UPDATE tab SET new_col = CAST(old_col AS new_data_type);
- ALTER TABLE tab DROP COLUMN old_col;
+ ALTER TABLE tab ADD COLUMN col_nova novo_tipo_dado;
+ UPDATE tab SET col_nova = CAST(col_antiga AS novo_tipo_dado);
+ ALTER TABLE tab DROP COLUMN col_antiga;
COMMIT;
-Você pode querer executar o comando VACUUM FULL tab para recuperar o espaço em disco utilizado pelos registros expirados.
-
- 4.5) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de dados?
+ Você pode então querer fazer um VACUUM FULL tab para recuperar
+ o espaço em disco utilizado pelos registros expirados.
- Estes são os limites:
-
-Tamanho máximo de um banco de dados? ilimitado (existem bancos de dados de 32 TB)
-Tamanho máximo de uma tabela? 32 TB
-Tamanho máximo de um registro? 1.6TB
-Tamanho máximo de um campo? 1 GB
-Número máximo de registros em uma tabela? ilimitado
-Número máximo de colunas em uma tabela? 250-1600 dependendo dos tipos das colunas
-Número máximo de índices em uma tabela? ilimitado
-
-
-É claro, que eles não são ilimitados, mas limitados ao espaço em disco disponível e espaço em memória/swap. A Performance será penalizada quando estes valores se tornarem grandes.
-O tamanho máximo de uma tabela com 32 TB não requer suporte a arquivos grandes do sistema operacional. Tabelas grandes são armazenadas como múltiplos arquivos de 1 GB então o limite do sistema de arquivos não é importante.
-O tamanho máximo de uma tabela e o número máximo de colunas pode ser quadruplicadas aumentando-se o tamanho dos blocos para 32k.
+ 4.4) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de dados?
- 4.6) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um arquivo texto?
+ Estes são os limites:
+
+
+Tamanho máximo de um banco de dados? | ilimitado (existem bancos de dados de 32 TB) |
+Tamanho máximo de uma tabela? | 32 TB |
+Tamanho máximo de um registro? | 400 GB |
+Tamanho máximo de um campo? | 1 GB |
+Número máximo de registros em uma tabela? | ilimitado |
+Número máximo de colunas em uma tabela? | 250-1600 dependendo dos tipos das colunas |
+Número máximo de índices em uma tabela? | ilimitado |
+
+
+
+ É claro, que eles não são ilimitados, mas limitados
+ ao espaço em disco disponível e espaço em memória/swap.
+ A Performance será penalizada quando estes valores se tornarem grandes.
+
+ O tamanho máximo de uma tabela com 32 TB não requer suporte a
+ arquivos grandes do sistema operacional. Tabelas grandes são armazenadas
+ como múltiplos arquivos de 1 GB então o limite do sistema de
+ arquivos não é importante.
+
+ O tamanho máximo de uma tabela, o tamanho de um registro e o número
+ máximo de colunas podem ser quadruplicados aumentando-se o tamanho padrão
+ do bloco para 32k. O tamanho máximo de uma tabela pode também ser aumentado utilizando
+ particionamento de tabela.
+
+ Uma limitação é que índices não podem ser criados em colunas maiores do que
+ 2.000 caracteres. Felizmente, tais índices são raramente necessários. Unicidade é
+ melhor garantida por um índice de uma função de um hash MD5 de uma coluna longa, e
+ indexação de texto longo permite a busca de palavras dentro da coluna.
+
+ 4.5) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um arquivo texto?
Um banco de dados PostgreSQL irá requerer até cinco vezes a quantidade de espaço requerida para armazenar dados em um arquivo texto.
- Como um exemplo, considere um arquivo com 100.000 linhas contendo um inteiro e uma descrição em cada linha. Suponha que o tamanho médio da descrição é de vinte bytes. O arquivo terá 2.8 MB. O tamanho do arquivo do banco de dados PostgreSQL que contém esses dados pode ser estimado em 6.4 MB:
+ Como um exemplo, considere um arquivo com 100.000 linhas contendo um inteiro e uma descrição em cada linha. Suponha que o tamanho médio da descrição é de vinte bytes. O arquivo terá 2,8 MB. O tamanho do arquivo do banco de dados PostgreSQL que contém esses dados pode ser estimado em 5,6 MB:
- 32 bytes: cada cabeçalho de registro (aproximadamente)
+ 28 bytes: cada cabeçalho de registro (aproximadamente)
24 bytes: um campo int e um campo texto
+ 4 bytes: ponteiro na página para a tupla
-------------------------------------------
- 60 bytes por registro
+ 56 bytes por registro
O tamanho de uma página de dados no PostgreSQL é 8192 bytes (8 KB), então:
8192 bytes por página
- ------------------------ = 136 registros por página do banco de dados (arredondado para baixo)
- 60 bytes por registro
+ ------------------------ = 146 registros por página do banco de dados (arredondado para baixo)
+ 56 bytes por registro
100000 registros de dados
- ---------------------------- = 735 páginas do banco de dados (arredondado para cima)
- 128 registros por página
-
-735 páginas do banco de dados * 8192 bytes por página = 6,021,120 bytes (6 MB)
-
-Índices não requerem muito espaço, mas contém dados que foram indexados, então eles podem ocupar algum espaço.
-
-NULLs são armazenados como bitmaps, então eles utilizam muito pouco espaço.
-
- 4.7) Como eu descrubo quais tabelas, índices, bancos de dados e usuários estão definidos?
-
- psql tem uma variadade de comandos com barra invertida que mostram tais informações. Utilize \? para vê-los. Há também tabelas do sistema que começam com pg_ e que os descrevem também. Também, psql -l listará todos os bancos de dados.
-
- Veja também o arquivo pgsql/src/tutorial/syscat.source. Ele ilustra muitos SELECTs necessários para obter informação das tabelas do sistema de banco de dados.
-
- 4.8) Minhas consultas estão lentas ou não estão utilizando índices. Por que?
+ ---------------------------- = 685 páginas do banco de dados (arredondado para cima)
+ 146 registros por página
- Índices não são automaticamente utilizados por toda consulta. Índices só são
- utilizados se uma tabela é maior do que o tamanho mínimo e uma consulta
- seleciona somente uma porcentagem pequena de registros de uma tabela. Isto porque
- o acesso randômico ao disco causado por uma busca por índice pode ser
- mais lento do que uma leitura ao longo da tabela ou uma busca sequencial.
-
- Para determinar se um índice pode ser utilizado, o PostgreSQL deve ter
- estatísticas sobre a tabela. Estas estatísticas são coletadas utilizando
- VACUUM ANALYZE ou simplesmente ANALYZE.
- Utilizando estatísticas, o otimizador saber quantos registros há na tabela
- e pode determinar melhor se um índice deve ser utilizado.
- Estatísticas também são úteis para determinar a ordem de junção ótima e
- métodos de junção. Coleção de estatísticas deve ser feita periodicamente
- a medida que o conteúdo da tabela muda.
-
- Índices não são normalmente utilizados para ORDER BY ou
- para fazer junções. Uma busca sequencial seguida por uma ordenação explícita é
- usualmente mais rápida do que uma busca por índice em uma tabela grande.
- Contudo, LIMIT combinado com ORDER BY
- frequentemente utilizará um índice porque somente uma pequena porção da tabela
- é retornada. De fato, embora MAX() e MIN() não utilizem índices,
- é possível obter tais valores utilizando um índice com ORDER BY e LIMIT:
-
-
- SELECT col
- FROM tab
- ORDER BY col [ DESC ]
- LIMIT 1;
+685 páginas do banco de dados * 8192 bytes por página = 5.611.520 bytes (5,6 MB)
- Se você acredita que o otimizador está incorreto ao escolher uma
- busca sequencial, utilize SET enable_seqscan TO 'off'
e
- execute testes para ver se uma busca por índice é de fato é mais rápida.
-
- Quando é utilizado operadores com curingas tais como LIKE ou
- ~, índices só podem ser utilizados em certas circunstâncias:
-
- - O ínício de uma string de busca deve ser o início da string, i.e.
-
- - modelos no LIKE não devem começar com %.
- - modelos no ~ (expressão regular) não devem começar com
- ^.
-
- - A string de busca não pode iniciar com uma classe de caracteres,
- i.e. [a-e].
- - Buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas tais como ILIKE e
- ~* não utilizam índices. Ao invés, utilize índices
- funcionais, que são descritos na seção 4.12.
- - A localidade padrão C deve ser utilizada durante o
- initdb porque não é possível saber o próximo/maior caracter
- em uma localidade que não seja a C. Você pode criar um índice
- especial text_pattern_ops para tais casos que funcionam somente para
- indexação utilizando LIKE.
-
-
-
- Em versões anteriores a 8.0, índices frequentemente não podiam ser usados a menos que os tipos de dados correspodessem aos tipos da coluna do índice. Isto é particularmente verdadeiro para índices de coluna int2, int8 e numeric.
-
- 4.9) Como eu vejo como o otimizador de consulta está avaliando a minha consulta?
+ Índices não requerem muito espaço, mas contém
+ dados que foram indexados, então eles podem ocupar algum espaço.
+
+ NULLs são armazenados como bitmaps, então eles
+ utilizam muito pouco espaço.
+
+ 4.6) Por que minhas consultas estão lentas? Por que elas não estão utilizando meus índices?
+
+ Índices não são utilizados por toda consulta. Índices são utilizados somente
+ se a tabela é maior do que um tamanho mínimo, e a consulta seleciona somente uma
+ pequena porcentagem dos registros da tabela. Isto porque o acesso randômico ao
+ disco causado pela busca indexada pode ser mais lento do que uma leitura ao longo
+ da tabela ou busca sequencial.
+
+ Para determinar se um índice deveria ser utilizado, o PostgreSQL deve ter
+ estatísticas sobre a tabela. Estas estatísticas são coletadas utilizando o
+ VACUUM ANALYZE ou simplesmente o ANALYZE.
+ Utilizando estatísticas, o otimizador sbae quantos registros estão na tabela,
+ e pode melhor determinar se índices deveriam ser utilizados.
+ Estatísticas também são úteis para determinar a ordem de junção ótima e métodos
+ de junção. Coleção de estatísticas deveriam ser feitas periodicamente a
+ medida que o conteúdo da tabela muda.
+
+ Índices não são normalmente utilizados para ORDER BY ou para
+ fazer junções. Uma busca sequencial seguido por uma ordenação explícita é
+ geralmente mais rápida do que uma busca indexada em uma tabela grande.
+ Contudo, LIMIT combinado com ORDER BY
+ frequentemente utilizará índice porque somente uma pequena porção da tabela
+ será retornada.
+
+ Se você acredita que o otimizador está incorreto ao escolher uma busca
+ sequencial, utilize SET enable_seqscan TO 'off'
e execute a
+ consulta novamente para ver se uma busca indexada é realmente mais rápida.
+
+ Ao utilizar operadores curinga tais como LIKE ou ~,
+ índices podem ser utilizados somente em algumas condições:
+
+ - O início da cadeia de caracteres da busca deve ser iniciar com uma
+ cadeia de caracteres, i.e.
+
+ - modelos LIKE não devem iniciar com %.
+ - modelos ~ (expressões regulares) devem iniciar com ^.
+
+ - A cadeia de caracteres utilizada na busca não pode iniciar com a classe de
+ caracteres e.g. [a-e].
+ - Busca que não diferenciam maiúsculas de minúsculas tais como ILIKE e
+ ~* não utilizam índices. Em vez disso, utilize índice de expressão, que
+ é descrito na seção 4.8.
+ - O idioma padrção C deve ser usando durante o initdb
+ porque não é possível saber o próximo caracter em idiomas que não sejam o C.
+ Você pode criar um índice especial
text_pattern_ops
para tais casos
+ que funcionam somente para indexação com LIKE.
+
+
+
+ Em versões anteriores a 8.0, índices frequentemente não podem ser utilizados
+ a menos que os tipos de dados correspondam aos tipos de coluna do índice. Isto era
+ particularmente verdadeiro para índices de coluna int2, int8 e numeric.
+
+ 4.7) Como eu vejo como o otimizador de consulta está avaliando a minha consulta?
Veja o comando EXPLAIN no manual.
- 4.10) O que é um índice de árvore R?
-
- Um índice de árvore B é utilizado para indexação de dados espaciais. Um índice do tipo hash não pode manipular buscas em intervalos. Um índice de árvore B manipula somente buscas em intervalos em uma dimensão. Um índice de árvore R pode manipular dados multidimensionais. Por exemplo, se um índice de árvore R pode ser contruido em um atributo do tipo point, o sistema pode responder mais eficientemente consultas tais como "busque todos os pontos dentro dos limites do retângulo."
-
- A pesquisa canônica que descreve o modelo original da árvore R está em:
-
- Guttman, A. "R-trees: A Dynamic Index Structure for Spatial
- Searching." Proceedings of the 1984 ACM SIGMOD Int'l Conf on Mgmt
- of Data, 45-57.
-
- Você também pode encontrar esse documento em "Readings in Database Systems" do Stonebraker
-
- Árvores R podem manipular polígonos e caixas. Na teoria, árvores R podem ser extendidos para manipular um grande número de dimensões. Na prática, extendendo árvores R requer um pouco de trabalho e nós não temos atualmente nenhuma documentação de como fazé-lo.
-
- 4.11) O que é um Otimizador Genético de Consultas?
-
- O módulo GEQO acelera a otimização de consultas quando se faz uma junção de várias tabelas utilizando o conceito de Algoritmo Genético (AG). Isso permite a manipulação de consultas com muitas junções utilizando buscas não exaustivas.
-
- 4.12) Como eu faço buscas com expressões regulares
+ 4.8) Como eu faço buscas com expressões regulares
e buscas com expressões regulares sem diferenciar maiúsculas de minúsculas? Como eu
- utilizo um índice para buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas?
+ utilizo um índice para buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas?
-O operador ~ faz avaliação de expressões regulares, e ~* faz avaliação não sensível a maiúsculas de expressões regulares. A variante não sensível a maiúsculas do LIKE é chamada de ILIKE.
+ O operador ~ faz avaliação de expressões regulares,
+ e ~* faz avaliação não sensível a maiúsculas
+ de expressões regulares. A variante não sensível a maiúsculas
+ do LIKE é chamada de ILIKE.
-Comparações de igualdade não sensíveis a maiúsculas são normalmente expressadas como:
+ Comparações de igualdade não sensíveis a maiúsculas
+ são normalmente expressadas como:
SELECT *
FROM tab
WHERE lower(col) = 'abc';
-
-Isso não irá utilizar o índice padrão. Contudo, se você criar um índice funcional, ele será utilizado:
+ Isso não irá utilizar o índice padrão. Contudo, se
+ você criar um índice de expressão, ele será utilizado:
CREATE INDEX tabindex ON tab (lower(col));
+ Se o índice acima é criado como UNIQUE, embora a
+ coluna possa armazenar caracteres maiúsculos e minúsculos, ele não
+ pode ter valores idênticos que diferem apenas em letras maiúsculas e minúsculas.
+ Para forçar uma letra maiúscula ou minúscula a ser armazenada na coluna, utilize
+ uma restrição CHECK ou um gatilho.
-4.13) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL?
+ 4.9) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL? Como eu posso ordenar por um campo que é NULL ou não?
- Você pode testar a coluna com IS NULL e IS
- NOT NULL.
+ Você testa a coluna com IS NULL e IS
+ NOT NULL, como a seguir:
- 4.14) Qual é a difenrença entre os vários tipos de dados de caracteres?
-Tipo Nome Interno Notas
---------------------------------------------------
-VARCHAR(n) varchar tamanho especifica o comprimento máximo, sem preenchimento
-CHAR(n) bpchar preenchimento em branco para comprimento fixo específico
-TEXT text nenhum limite superior específico no comprimento
-BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento variável (null-byte safe)
-"char" char um caracter
+ SELECT *
+ FROM tab
+ WHERE col IS NULL;
-Você verá o nome interno quando examinar o catálogo do sistema e em algumas mensagens de erro.
-
-Os primeiros quatro tipos acima são do tipo "varlena" (i.e., os primeiros quatro bytes no disco são o comprimento seguido pelos dados). Consequentemente o espaço atual utilizado é ligeiramente maior do que o tamanho declarado. Contudo, esses tipos de dados também são sujeitos a compressão ou a serem armazenados fora do padrão utilizando o TOAST, então o espaço em disco pode também ser bem menor do que o esperado.
+ Para ordenar pelo status NULL, utilize os modificadores
+ IS NULL e IS NOT NULL na sua cláusula
+ ORDER BY. Coisas que são verdadeiro serão ordenadas acima
+ das coisas que são falso, então a consulta a seguir irá colocar
+ entradas NULL no início da lista de resultados:
-VARCHAR(n) é melhor quando está armazenando cadeias de caracteres de comprimento variável e há um limite de tamanho desta cadeia. TEXT é para cadeias de caracteres de comprimento ilimitado, com o máximo de um gigabyte.
-CHAR(n) preenche com espaços em branco até o tamanho especificado, enquanto o VARCHAR(n) armazena somente os caracteres fornecidos. BYTEA é para armazenar dados binários, particularmente valores que incluem bytes NULL. Todos os tipos descritos aqui tem características de performance similares.
-
- 4.15.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
+
+ SELECT *
+ FROM tab
+ ORDER BY (col IS NOT NULL)
+
- PostgreSQL suporta o tipo de dados SERIAL. Ele cria automaticamente uma sequência. Por exemplo:
+ 4.10) Qual é a diferença entre os vários tipos de dado de caracteres?
+
+
+Tipo | Nome Interno | Observação |
+VARCHAR(n) | varchar | tamanho especifica o tamanho
+máximo, sem preenchimento |
+CHAR(n) | bpchar | preenchimento em branco para
+comprimento fixo específico |
+TEXT | text | nenhum limite superior específico no
+comprimento |
+BYTEA | bytea | vetor de bytes de comprimento variável
+(seguro a byte nulo) |
+"char" | char | um caracter |
+
+
+
+ Você verá o nome interno quando examinar o catálogo do sistema e em algumas mensagens de erro.
+
+ Os primeiros quatro tipos acima são do tipo "varlena" (i.e., os primeiros quatro bytes no disco são o comprimento seguido pelos dados). Consequentemente o espaço atual utilizado é ligeiramente maior do que o tamanho declarado. Contudo, valores longos são também sujeitos a compressão, então o espaço em disco pode também ser bem menor do que o esperado.
+
+ VARCHAR(n) é melhor quando está armazenando cadeias de caracteres de comprimento variável e há um limite de tamanho desta cadeia. TEXT é para cadeias de caracteres de comprimento ilimitado, com o máximo de um gigabyte.
+ CHAR(n) é para armazenar cadeias de caracteres que são todas do mesmo tamanho. CHAR(n) preenche com espaços em branco até o tamanho especificado, enquanto o VARCHAR(n) armazena somente os caracteres fornecidos. BYTEA é para armazenar dados binários, particularmente valores que incluem bytes NULL. Todos os tipos descritos aqui tem características de performance similares.
+
+ 4.11.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
+
+ PostgreSQL suporta o tipo de dados SERIAL. Ele cria
+ automaticamente uma sequência. Por exemplo:
CREATE TABLE pessoa (
id SERIAL,
@@ -766,7 +761,7 @@ BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento variável (n
);
-é automaticamente traduzido em:
+ é automaticamente traduzido em:
CREATE SEQUENCE pessoa_id_seq;
CREATE TABLE pessoa (
@@ -775,15 +770,16 @@ BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento variável (n
);
-Veja a página sobre create_sequence no manual para mais informação sobre sequências. Você também pode utilizar o campo OID para cada registro como um valor único. Contudo, se você precisar exportar e importar o banco de dados, você precisa utilizar a opção -o do pg_dump ou a opção COPY WITH OIDS para preservar os OIDs.
+ Veja a página sobre create_sequence no manual para
+ obter informações adicionais sobre sequências.
- 4.15.2) Como eu consigo o valor de um campo
- SERIAL?
+ 4.11.2) Como eu consigo o valor de um campo
+ SERIAL?
Uma abordagem é obter o próximo valor SERIAL
de uma sequência com a função nextval()
antes de inserir e então inserir com o valor explicitamente. Utilizando o
- exemplo da tabela em 4.15.1, um exemplo em
+ exemplo da tabela em 4.11.1, um exemplo em
pseudo-linguagem se pareceria com isto:
novo_id = execute("SELECT nextval('pessoa_id_seq')");
@@ -806,131 +802,57 @@ Veja a página sobre create_sequence no manual para mais informa&cc
novo_id = execute("SELECT currval('pessoa_id_seq')");
- Finalmente, você poderia utilizar o OID
- retornado da sentença INSERT para obter o valor padrão,
- embora este seja a abordagem menos portável,
- pois o valor do oid não ultrapassa 4 bilhões.
- Em Perl, utilizando DBI com o módulo DBD::Pg, o valor
- do oid está disponível via $sth->{pg_oid_status} depois de
- $sth->execute().
+ 4.11.3) currval() não lida com condição de corrida com outros usuários?
- 4.15.3) currval() não lida com condição de corrida com outros usuários?
+ Não. currval() retorna o valor atual atribuido pela sua sessão, e não por todas as sessões.
- Não. currval() retorna o valor atual atribuido pelo seu núcleo (backend), e não por todos os usuários.
-
- 4.15.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados quando uma transação é abortada? Por que há intervalos nos números da minha sequência/coluna SERIAL?
+ 4.11.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados quando uma transação é abortada? Por que há intervalos nos números da minha sequência/coluna SERIAL?
Para melhorar a concorrência, valores da sequência são atribuídos a transações correntes e não são travados até que a transação seja finalizada. Isso causa intervalos na numeração por causa de transações abortadas.
- 4.16) O que é um OID? O que é um TID?
-
- OIDs são a resposta do PostgreSQL a ids únicos de registros.
- Cada registro que é criado no PostgreSQL recebe um OID único.
- Todos OIDs produzidos durante o initdb são menores do
- que 16384 (de include/access/transam.h). Todos os OIDs
- criados pelo usuário são iguais ou maiores do que este valor. Por padrão,
- todos estes OIDs são únicos não somente na tabela ou no
- banco de dados, mas na instalação do PostgreSQL.
-
- PostgreSQL utiliza OIDs nas tabelas internas do sistema
- para ligar registros entre tabelas. Estes OIDs podem
- ser utilizados para identificar registros de usuários específicos e podem ser
- utilizados em junções. É recomendado que você utilize o tipo de coluna
- OID para armazenar valores OID.
- Você pode criar um índice no campo OID para acesso rápido.
-
- OIDs são atribuídos para todas os registros novos de uma
- área central que é utilizada por todos os bancos de dados. Se você quer mudar
- o OID de alguma coisa, ou se você quer fazer uma cópia da tabela,
- com os OIDs, não há razão para que você não possa fazê-la:
-
- CREATE TABLE nova_tabela(minha_coluna int);
- SELECT oid as oid_antigo, minha_coluna INTO tabela_tmp FROM tabela_antiga;
- COPY tabela_tmp TO '/tmp/pgtable';
- DROP TABLE tabela_tmp;
- COPY nova_tabela WITH OIDS FROM '/tmp/pgtable';
-
- OIDs são armazenados como inteiros de 4 bytes, e
- não ultrapassam 4 bilhões. Ninguém nunca reportou que isso tenha ocorrido,
- e nós planejamos remover o limite antes que algúem o alcançe.
-
- TIDs são utilizados para identificar registros físicos
- específicos com valores de bloco e deslocamento. TIDs mudam
- após registros serem modificados ou recarregados. Eles são utilizados por
- índices para apontar para registros físicos.
-
- 4.17) Qual é o significado de alguns termos utilizados no PostgreSQL?
-
- O código-fonte e documentação antiga utiliza termos de uso comum. Aqui estão alguns deles:
-
-
- - tabela, relação, classe
-
- - linha, registro, tupla
+ 4.16) O que é um OID? O que é um CTID?
- - coluna, campo, atributo
+ Cada registro que é criado no PostgreSQL recebe um OID único
+ a menos que seja criado com WITHOUT OIDS.
+ OIDs são automaticamente atribuídos como inteiros de 4 bytes
+ que são únicos ao longo de toda instalação. Contudo, eles são limitados em
+ 4 bilhões, e então os OIDs começam a ser duplicados. O PostgreSQL
+ utiliza OIDs para ligar as tabelas do sistema.
- - recupera, seleciona
+ Para numerar registros nas tabelas do usuários, é melhor utilizar
+ SERIAL ao invés de OIDs porque
+ sequências SERIAL são únicas somente em uma tabela; e
+ são menos propícias a atingir o limite.
+ SERIAL8 está disponível para armazenar valores de sequências
+ com oito bytes.
- - altera, atualiza
+ CTIDs são utilizados para identificar registros físicos
+ específicos com valores de block e deslocamento. CTIDs mudam
+ após registros serem modificados ou recarregados. Eles são utilizados por
+ índices para apontar registros físicos.
- - incrementa, insere
+ 4.13) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in AllocSetAlloc()"?
- - OID, valor serial
-
- - portal, cursor
-
- - intervalo variável, nome da tabela, alias de tabela
-
-
- Uma lista de termos gerais de bancos de dados pode ser encontrada em: http://hea-www.harvard.edu/MST/simul/software/docs/pkgs/pgsql/glossary/glossary.html
-
- 4.18) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in AllocSetAlloc()"?
-
- Você provavelmente está sem memória virtual no sistema, ou o seu núcleo (kernel) tem um limite baixo para certos recursos. Tente isto antes de iniciar o postmaster:
-
- ulimit -d 262144
- limit datasize 256m
-
+ Você provavelmente está sem memória virtual no seu sistema, ou o seu núcleo (kernel) tem um limite baixo para certos recursos. Tente isto antes de iniciar o postmaster:
+
+ ulimit -d 262144
+ limit datasize 256m
+
- Dependendo da sua shell, somente um desses comando terá sucesso, mas ele definirá o segmento de dados do seu processo com um limite maior e talvez permita que a consulta seja feita. Este comando é aplicado ao processo atual e todos os subprocessos criados depois do comando ser executado. Se você tiver problemas com o cliente SQL porque o núcleo (backend) retornou muitos dados, tente-o antes de iniciar o cliente.
+ Dependendo da sua shell, somente um desses comando terá sucesso, mas ele definirá o segmento de dados do seu processo com um limite maior e talvez permita que a consulta seja feita. Este comando é aplicado ao processo atual e todos os subprocessos criados depois do comando ser executado. Se você tiver problemas com o cliente SQL porque o processo servidor retornou muitos dados, tente-o antes de iniciar o cliente.
- 4.19) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
+ 4.14) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
No psql, digite SELECT version();
- 4.20) Por que minhas operações com objetos grandes retorna "invalid large obj descriptor"?
-
- Você precisa colocar BEGIN WORK
e COMMIT
ao redor de qualquer uso de operações com objetos grandes, isto é, ao redor de lo_open
... lo_close.
-
- Atualmente PostgreSQL obriga o fechamento de manipulação de um objeto grande quando uma transação é submetida (commit). Então a primeira tentativa de fazer qualquer coisa com o manipulador irá retornar invalid large obj descriptor. Então o código que funcionava (ao menos a algum tempo atrás) agora irá retornar uma mensagem de erro se você não utilizar uma transação.
-
- 4.21) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
+ 4.15) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
Utilize CURRENT_TIMESTAMP:
-CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP );
-
+ CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP );
-4.22) Por que as minhas subconsultas que utilizam IN
estão tão lentas?
-
-Em versões anteriores a 7.4, subconsultas eram agrupadas em consultas externas utilizando uma busca sequencial no resultado da subconsulta de cada registro da consulta externa. Se uma subconsulta retorna somente alguns registros e a consulta externa retorna muitos registros, IN
é mais rápido. Para acelerar consultas externas, substitua IN
por EXISTS
:
- SELECT *
- FROM tab
- WHERE col IN (SELECT subcol FROM subtab);
-
-por:
- SELECT *
- FROM tab
- WHERE EXISTS (SELECT subcol FROM subtab WHERE subcol = col);
-
-
-Para isto ser rápido, subcol
deve ser uma coluna indexada.
-A partir da versão 7.4, IN
utiliza a mesma técnica de agrupamento do que consultas normais, e é recomendado utilizar EXISTS
.
-
- 4.23) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
+ 4.23) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
PostgreSQL suporta junções externas utilizando a sintaxe padrão do SQL. Aqui temos dois exemplos:
@@ -943,60 +865,75 @@ Para isto ser rápido, subcol
deve ser uma coluna indexada.
FROM t1 LEFT OUTER JOIN t2 USING (col);
-Essas duas consultas indênticas juntam t1.col com t2.col, e também retornam qualquer registro que não foi juntado em t1 (aqueles que não combinaram com t2). Uma junção a direita RIGHT adicionaria registros que não foram juntados da tabela t2. Uma junção completa (FULL) retornaria os registros combinados mais todos os registros não combinados de t1 e t2. A palavra OUTER é opcional e é assumida nas junções LEFT, RIGHT e FULL. Junções ordinárias são chamadas junções naturais (INNER).
+ Essas duas consultas indênticas juntam t1.col com t2.col, e também
+ retornam qualquer registro que não foi juntado em t1 (aqueles que não
+ combinaram com t2). Uma junção a direita RIGHT
+ adicionaria registros que não foram juntados da tabela t2.
+ Uma junção completa (FULL) retornaria os registros
+ combinados mais todos os registros não combinados de t1 e t2.
+ A palavra OUTER é opcional e é assumida nas
+ junções LEFT, RIGHT e FULL.
+ Junções ordinárias são chamadas junções
+ naturais (INNER).
-Em versões anteriores, junções externas podiam ser simuladas utilizando UNION e NOT IN. Por exemplo, quando juntar tab1 e tab2, a consulta a seguir faz uma junção externa de duas tabelas:
-
-
- SELECT tab1.col1, tab2.col2
- FROM tab1, tab2
- WHERE tab1.col1 = tab2.col1
- UNION ALL
- SELECT tab1.col1, NULL
- FROM tab1
- WHERE tab1.col1 NOT IN (SELECT tab2.col1 FROM tab2)
- ORDER BY col1
-
+ 4.17) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
-4.24) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
+ Não há outra maneira de consultar um banco de dados caso ele
+ não seja o atual. Porque o PostgreSQL carrega catálogos do sistema
+ específicos do banco de dados, é incerto como uma consulta em banco
+ de dados distintos pode se comportar.
-Não há outra maneira de consultar um banco de dados caso ele não seja o atual. Porque o PostgreSQL carrega catálogos do sistema específicos do banco de dados, é incerto como uma consulta em banco de dados distintos pode se comportar.
-contrib/dblink permite consultas em bancos de dados distintos utilizando chamadas de funções. É claro, que um cliente pode fazer conexões simultâneas em bancos de dados diferentes e juntar os resultados no cliente.
+ contrib/dblink permite consultas em bancos de dados distintos utilizando
+ chamadas de funções. É claro, que um cliente pode fazer
+ conexões simultâneas em bancos de dados diferentes e juntar os
+ resultados no cliente.
- 4.25) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
+ 4.18) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
- No 7.3, você pode facilmente retornar múltiplos registros ou colunas de uma função, http://techdocs.postgresql.org/guides/SetReturningFunctions.
+ É fácil utilizando funções que retornam conjunto,
+
+ http://techdocs.postgresql.org/guides/SetReturningFunctions.
- 4.26) Por que eu não posso confiar na criação/remoção de tabelas temporárias em funções PL/PgSQL?
- PL/PgSQL armazena o conteúdo da função, e o efeito indesejado é que se uma função PL/PgSQL acessa uma tabela temporária, e aquela tabela é removida e criada novamente, e a função é chamada novamente, a função irá falhar porque o conteúdo armazenado da função ainda apontará para a tabela temporária antiga. A solução é utilizar o EXECUTE para acesso a tabelas temporárias no PL/PgSQL. Isto irá fazer com que a consulta seja avaliada toda vez.
-
- 4.27) Que opções para encriptação estão disponíveis?
-
- - No contrib/pgcrypto contém muitas funções de encriptação para serem utilizados em consultas SQL.
- - Para encriptar a transmissão do cliente ao servidor, o servidor deve ter a opção ssl definida como true no postgresql.conf, e um registro host ou hostssl deve existir no pg_hba.conf, e o sslmode no cliente não deve estar disable. (Note que também é possível utilizar outros esquemas de transporte encriptado, tais como stunnel ou ssh, ao invés da conexão SSL nativa do PostgreSQL.)
- - Senhas dos usuários do banco de dados são automaticamente encriptadas quando armazenadas na versão 7.3. Em versões anteriores, você deve habilitar a opção PASSWORD_ENCRYPTION no postgresql.conf.
- - O servidor pode executar utilizando um sistema de arquivos encriptado.
-
+ 4.19) Por que eu obtenho erros "relation with OID ######
+ does not exist" ao acessar tabelas temporárias em funções PL/PgSQL?
-
-
- Extendendo o PostgreSQL
-
- 5.1) Eu escrevi uma função. Quando eu executo-a no psql, por que ela finaliza o programa com descarga de memória (core dump)?
-
- O problema pode ser várias coisas. Tente testar sua função em um programa independente.
-
- 5.2) Como eu posso contribuir com alguns tipos e funções novas para o PostgreSQL?
-
- Envie as suas extensões para a lista de discussão pgsql-hackers, e elas eventualmente serão colocadas no subdiretório contrib/.
-
- 5.3) Como eu escrevo uma função em C que retorna uma tupla?
-
- Em versões do PostgreSQL a partir da 7.3, funções que retornam tuplas são suportadas em C, PL/PgSQL e SQL. Veja o Guia do Programador para mais informação. Um exemplo de uma função escrita em C e que retorna tuplas pode ser encontrada em contrib/tablefunc.
-
- 5.4) Eu alterei um arquivo do código-fonte. Por que a recompilação não surtiu efeito?
+ PL/PgSQL armazena o conteúdo da função, e o efeito indesejado é que se uma função PL/PgSQL acessa uma tabela temporária, e aquela tabela é removida e criada novamente, e a função é chamada novamente, a função irá falhar porque o conteúdo armazenado da função ainda apontará para a tabela temporária antiga. A solução é utilizar o EXECUTE para acesso a tabelas temporárias no PL/PgSQL. Isto irá fazer com que a consulta seja avaliada toda vez.
- Os arquivos Makefiles não tem as dependências corretas para incluir arquivos. Você deve executar um make clean e então o make. Se você está utilizando o GCC você pode utilizar a opção --enable-depend do configure para o compilador computar as dependências automaticamente.
+ 4.20) Quais soluções de replicação estão disponíveis?
+
+ Embora "replicação" seja um termo simples, há várias tecnologias para fazer
+ replicação, com vantagens e desvantagens para cada um.
+
+ Replicação mestre/escravo permite que um mestre receba consultas de leitura e
+ escrita, enquanto os escravos só podem aceitar leitura/consultas SELECT.
+ A solução mais popular de replicação mestre-escravo para PostgreSQL disponível livremente
+ é Slony-I.
+
+ Replicação com múltiplos mestres permite que consultas leitura/escrita sejam
+ enviadas para múltiplos computadores replicadores. Esta capacidade também tem
+ um sério impacto na performance por causa da necessidade de sincronizar as mudanças
+ entre os servidores. Pgcluster
+ é a solução mais popular disponível livremente para PostgreSQL.
+
+ Há também soluções de replicação comerciais e baseadas em hardware disponíveis
+ que suportam uma variedade de modelos de replicação.
+
+ 4.21) Por que os nomes de minhas tabelas e colunas não
+ são reconhecidos em minha consulta?
+
+ O caso mais comum é o uso de aspas ao redor dos nomes da tabela ou coluna
+ durante a criação da tabela. Ao utilizar aspas, nomes de tabela e coluna
+ (chamados de identificadores) são armazenados
+ como especificado, significando que você deve utilizar aspas quando se
+ referir aos nomes na consulta. Algumas interfaces, como pgAdmin,
+ automaticamente coloca aspas nos identificadores durante a criação da tabela.
+ Então, para identificadores serem reconhecidos, você deve:
+
+ - Evitar colocar aspas no identificador ao criar tabelas
+ - Utilizar somente caracteres minúsculos em identificadores
+ - Colocar aspas em identificadores ao referenciá-los nas consultas
+